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Tipo do documento: Dissertação
Título: Conhecimento de médicos e enfermeiros sobre morte encefálica e doação de órgãos
Autor: Oliveira, Hélio Augusto da
Primeiro orientador: Ribeiro, Rita de Cássia Helu Mendonça
Primeiro membro da banca: Oller, Graziella Allana Alves de Oliveira
Segundo membro da banca: Contrin, Ligia Marcia
Terceiro membro da banca: Mendes, Karina Dal Sasso
Quarto membro da banca: Santos, Marcelo José dos
Resumo: Analisar o conhecimento dos médicos e enfermeiros atuantes em Unidades de Terapia Intensiva e setores de emergência, sobre morte encefálica e doação de órgãos, caracterizar os dados sociodemográficos, tempo de formação e experiência de trabalho e correlacionar o conhecimento e percepção dos médicos e enfermeiros na sobre morte encefálica e doação de órgãos. Métodos: estudo observacional, de corte transversal com delineamento descritivo, abordagem quantitativa do tipo analítico com correlação entre as variáveis. Para analisar à correlação do conhecimento entre enfermeiros e médicos das perguntas do questionário foi utilizado o Teste Qui-Quadradoa ou Exato de Fisherb. O estudo foi realizado com médicos e enfermeiros que trabalham nos horários noturno e diurno nas Unidades de Terapia Intensiva e salas de emergência em três hospitais de ensino no interior do estado de São Paulo. Resultados: Participaram 100 profissionais, 58 enfermeiros e 42 médicos. Destes profissionais 79% encontram-se nas UTIs e 21% nos setores de emergência. Nos dados sociodemográficos dos participantes, a média de idade dos enfermeiros foi de 34 anos ± 7anos e mediana de 35 anos. Já a média de idade dos médicos foi de 34 anos ± 7anos e mediana de 32 anos. O tempo de experiência de trabalho dos profissionais foi maior que cinco anos (50%), de um a cinco anos (43%) e menor que um ano (7%). Dentre os médicos com maior experiencia foi de um a cinco anos e das enfermeiras mais de cinco anos de experiência. Dos profissionais analisados (76%) possuíam pós-graduação (Latu Sensu), (4,0%) mestrado, (2,0%) doutorado e (1,0%) pós-doutorado. Na correlação de médicos e enfermeiros na questão: qual temperatura ideal para se iniciar o protocolo de morte encefálica,78% dos profissionais responderam de maneira assertiva (p=0,002). Na correlação das Unidades de Terapia Intensiva com as Salas de Emergências na questão: O teste de apneia deve ser realizado em qual momento do diagnóstico de Morte Encefálica, (70%) não souberam informar (p=0,010). Quando os profissionais questionados: após a constatação da morte encefálica qual momento deve ser realizado a notificação conforme resolução 2173/2017 do Conselho Federal de Medicina, (74%) acertaram, que a notificação é compulsória em todos os pacientes com suspeita de morte encefálica (p=0,003). Os participantes se auto avaliaram com conhecimento regular (69%) sobre morte encefálica, tendo correlação entre os setores de trabalho UTI e salas de emergência (p=0,032). Dentre estes, os profissionais que atuam na UTI demonstram maior conhecimento sobre o tema quando comparados aos que atuam nas Unidades de Emergência. As contribuições desta pesquisa são relevantes para a prática clínica, o trabalho e o conhecimento do médico e do enfermeiro sobre morte encefálica e doação de órgãos são relevantes para identificar precocemente o potencial doador. Conclusão: os profissionais demonstraram conhecimento deficiente na identificação precoce de potenciais doadores e aplicação dos exames clínicos necessários para o diagnóstico de morte encefálica. Identificou-se a necessidade de mais conhecimento sobre o tema para todos os profissionais envolvidos no processo. Sendo primordial que haja capacitação, treinamentos recorrentes, medidas educativas e de sensibilização das equipes, nestes locais da pesquisa.
Abstract: To analyze the knowledge of doctors and nurses working in Intensive Care Units and emergency sectors about brain death and organ donation, to characterize sociodemographic data, training time and work experience and to correlate the knowledge and perception of doctors and nurses on brain death and organ donation. Methods: observational, cross-sectional study with descriptive design, quantitative approach of the analytical type with correlation between variables. To analyze the correlation of knowledge between nurses and physicians regarding the questions in the questionnaire, the Chi-Square or Fisherb's Exact Test was used. The study was carried out with doctors and nurses who work at night and during the day in the Intensive Care Units and emergency rooms in three teaching hospitals in the interior of the state of São Paulo. Results: 100 professionals, 58 nurses and 42 doctors participated. Of these professionals, 79% are in the ICUs and 21% in the emergency sectors. In the sociodemographic data of the participants, the average age of the nurses was 34 years ± 7 years and the median was 35 years. The mean age of the physicians was 34 years ± 7 years and a median of 32 years. The time of work experience of the professionals was more than five years (50%), from one to five years (43%) and less than one year (7%). Among the physicians with the greatest experience, it was from one to five years and of the nurses, more than five years of experience. Of the professionals analyzed (76%) had a graduate degree (Latu Sensu), (4.0%) a master's degree, (2.0%) a doctorate and (1.0%) a postdoctoral degree. In the correlation of doctors and nurses in the question: what ideal temperature to start the brain death protocol, 78% of professionals answered assertively (p=0.002). In the correlation of the Intensive Care Units with the Emergency Rooms in the question: The apnea test should be performed at which moment of the Brain Death diagnosis, (70%) were unable to inform (p=0.010). When the professionals questioned: after the confirmation of brain death, when should the notification be carried out according to resolution 2173/2017 of the Federal Council of Medicine, (74%) were right, that notification is mandatory in all patients with suspected brain death (p=0.003). Participants self-assessed with regular knowledge (69%) about brain death, with a correlation between the ICU work sectors and emergency rooms (p=0.032). Among these, the professionals who work in the ICU demonstrate greater knowledge on the subject when compared to those who work in the Emergency Units. The contributions of this research are relevant to clinical practice, the work and knowledge of physicians and nurses about brain death and organ donation are relevant to early identification of potential donors. Conclusion: the professionals showed deficient knowledge in the early identification of potential donors and application of the clinical tests necessary for the diagnosis of brain death. It was identified the need for more knowledge on the subject for all professionals involved in the process. It is essential that there is training, recurrent training, educational measures and sensitization of the teams, in these research sites.
Palavras-chave: Encefalopatias
Encephalopathy
Obtenção de Tecidos e Órgãos
Tissue and Organ Procurement
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Sigla da instituição: FAMERP
Departamento: Faculdade 1::Departamento 2
Programa: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Citação: Oliveira, Hélio Augusto da. Conhecimento de médicos e enfermeiros sobre morte encefálica e doação de órgãos. 2022. 63 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Enfermagem) - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Identificador do documento: 1664
URI: http://bdtd.famerp.br/handle/tede/787
Data de defesa: 2-Mar-2022
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

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