@MASTERSTHESIS{ 2022:1703207782, title = {Conhecimento de médicos e enfermeiros sobre morte encefálica e doação de órgãos}, year = {2022}, doi = "1664", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/787", abstract = "Analisar o conhecimento dos médicos e enfermeiros atuantes em Unidades de Terapia Intensiva e setores de emergência, sobre morte encefálica e doação de órgãos, caracterizar os dados sociodemográficos, tempo de formação e experiência de trabalho e correlacionar o conhecimento e percepção dos médicos e enfermeiros na sobre morte encefálica e doação de órgãos. Métodos: estudo observacional, de corte transversal com delineamento descritivo, abordagem quantitativa do tipo analítico com correlação entre as variáveis. Para analisar à correlação do conhecimento entre enfermeiros e médicos das perguntas do questionário foi utilizado o Teste Qui-Quadradoa ou Exato de Fisherb. O estudo foi realizado com médicos e enfermeiros que trabalham nos horários noturno e diurno nas Unidades de Terapia Intensiva e salas de emergência em três hospitais de ensino no interior do estado de São Paulo. Resultados: Participaram 100 profissionais, 58 enfermeiros e 42 médicos. Destes profissionais 79% encontram-se nas UTIs e 21% nos setores de emergência. Nos dados sociodemográficos dos participantes, a média de idade dos enfermeiros foi de 34 anos ± 7anos e mediana de 35 anos. Já a média de idade dos médicos foi de 34 anos ± 7anos e mediana de 32 anos. O tempo de experiência de trabalho dos profissionais foi maior que cinco anos (50%), de um a cinco anos (43%) e menor que um ano (7%). Dentre os médicos com maior experiencia foi de um a cinco anos e das enfermeiras mais de cinco anos de experiência. Dos profissionais analisados (76%) possuíam pós-graduação (Latu Sensu), (4,0%) mestrado, (2,0%) doutorado e (1,0%) pós-doutorado. Na correlação de médicos e enfermeiros na questão: qual temperatura ideal para se iniciar o protocolo de morte encefálica,78% dos profissionais responderam de maneira assertiva (p=0,002). Na correlação das Unidades de Terapia Intensiva com as Salas de Emergências na questão: O teste de apneia deve ser realizado em qual momento do diagnóstico de Morte Encefálica, (70%) não souberam informar (p=0,010). Quando os profissionais questionados: após a constatação da morte encefálica qual momento deve ser realizado a notificação conforme resolução 2173/2017 do Conselho Federal de Medicina, (74%) acertaram, que a notificação é compulsória em todos os pacientes com suspeita de morte encefálica (p=0,003). Os participantes se auto avaliaram com conhecimento regular (69%) sobre morte encefálica, tendo correlação entre os setores de trabalho UTI e salas de emergência (p=0,032). Dentre estes, os profissionais que atuam na UTI demonstram maior conhecimento sobre o tema quando comparados aos que atuam nas Unidades de Emergência. As contribuições desta pesquisa são relevantes para a prática clínica, o trabalho e o conhecimento do médico e do enfermeiro sobre morte encefálica e doação de órgãos são relevantes para identificar precocemente o potencial doador. Conclusão: os profissionais demonstraram conhecimento deficiente na identificação precoce de potenciais doadores e aplicação dos exames clínicos necessários para o diagnóstico de morte encefálica. Identificou-se a necessidade de mais conhecimento sobre o tema para todos os profissionais envolvidos no processo. Sendo primordial que haja capacitação, treinamentos recorrentes, medidas educativas e de sensibilização das equipes, nestes locais da pesquisa.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }