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dc.creatorMafra, Adriana Luiz Sartoreto-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7373456407508205por
dc.contributor.advisor1Cesarino, Cláudia Bernardi-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0387180975003759por
dc.contributor.referee1Gazetta, Claudia Eli-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6786693660319589por
dc.contributor.referee2Pinto Neto, Jose Martins-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2800378740960554por
dc.contributor.referee3Irigoyen, Beatriz Barco Tavares Jontaz-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7729860618530583por
dc.contributor.referee4Gomes, Jomara Brandini-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4559970706433442por
dc.date.accessioned2021-02-25T16:21:37Z-
dc.date.issued2019-05-17-
dc.identifier.citationMafra, Adriana Luiz Sartoreto. Fatores demográficos e clínicos associados à sífilis congênita e gestacional no Noroeste Paulista. 2019. 102 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Enfermagem) - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto.por
dc.identifier.doi1467por
dc.identifier.urihttp://bdtd.famerp.br/handle/tede/596-
dc.description.resumoGestantes constituem um grupo com alta vulnerabilidade para a sífilis, acarretando aumento da incidência de sífilis congênita, sendo que a sífilis é considerada um problema desaúde pública. Objetivos: Este estudo teve como objetivos caracterizar o perfil epidemiológico da sífilis em gestante e congênita notificadas em um município do noroeste paulista no período de 2015 a 2017, e analisar a prevalência dos casos de sífilis congênita e em gestantes, associando os fatores demográficos e clínicos de um Grupo de Vigilância Epidemiológicado Noroeste Paulista no períodode 2013 a 2017. Casuística e Métodos: Estudo descritivo exploratório realizado com os bancos de dados do Sistema Único de Saúde: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN - sífilis em gestantes e sífilis congênita) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) de Santa Fé do Sul e de um Grupo de Vigilância Epidemiológica de Jales, que consistem de informações demográficas e clínicas preenchidas por profissionais de saúde. A amostra no município de Santa Fé do Sul estudada foi de 32 gestantes diagnosticadas com sífilis, com idade entre 18 e 45 anos e seis recém-nascidos diagnosticados com sífilis congênita no período 2015 a 2017. Foram analisados 153 casos de gestantes com sífilis e 55 casos de sífilis congênita notificados no Grupo de Vigilância Epidemiológica de Jales, noperíodo de 2013 a 2017. Para a análise estatística utilizou-se o Software Minitab 17 e foi aplicado o teste estatístico qui-quadrado para observar no período estudado as associações entre os casos de sífilis gestacional e congênita e as variáveis demográficas e clínicas e as possíveis associações entre os casos de sífilis congênita e os sintomas avaliados nos recém-nascidos. Resultados: O perfil sociodemográfico das gestantes do município com sífilis foi de mulheres jovens, com nenhum ou algum grau de escolaridade e a incidência de sífilis congênita foi de 5,36casos/1.000 nascidos vivos no período estudado e apesar da alta incidência, não houve caso fatal da doença. O número de casos absolutos de sífilis em gestante no Grupo Epidemiológico do Noroeste Paulistaestudado no período de 2013 a 2017aumentou do ano de 2013 (13 casos) a 2017 (43 casos), atingindo um máximo em 2016 com 44 casos (28,8%). Em 2013, a ocorrência de sífilis em gestante foi preponderante em pacientes com faixa etária de 15 a 24 anos (11 casos; 84,6%), sendo que esse percentual diminuiu até o ano de 2016 (16 casos; 36,4%), tornando a aumentar no ano de 2017 (25 casos; 58,1%). Em 2013, não havia casos de sífilis gestacional, atingindo um valor máximo de 19 casos (43,2%) no ano de 2016. Houve um aumento significativo dos casos de sífilis primária de 2013 a 2015, com considerável redução até 2017; os casos de sífilis latente aumentaram de forma consistente até 2017, atingindo 18 casos (41,8%). A maioria das gestantes realizou o teste treponêmico (86,0%) e o não treponêmico (90,7%). De acordo com as características da assistência pré-natal analisadas, verificamos que das 153 gestantes diagnosticadas com sífilis, somente 54 gestantes (35,3%) realizaram o número mínimo de consultas pré-natais. O número de parceiros tratados (62,8%) foi superior ao de parceiros não tratados (27,9%) em todo o período estudado, sendo que o número de parceiros não tratados e ignorados foi maiordos parceiros tratados. As cidades com maior número de diagnóstico de sífilis em gestantes foram Fernandópolis e Santa Fé do Sul. Com relação à Sífilis Congênita, foi identificado um número expressivo de casos, atingindo um total de 55 casos, sendo 28 do sexo masculino e 27 do feminino. No ano de 2016 ocorreram 15 casos (27,3%) e observaram que três recém-nascidos eram sintomáticos e os demais apresentaram-se na forma assintomática da doença. Em relação ao teste de líquor, três apresentaram resultados reagentes, dois no ano de 2016 e um no ano de 2017. Em relação à avaliação radiológica de ossos longos 31 recém-nascidos foram submetidos a este exame e quatro deles apresentaram alterações ósseas. Quanto ao tratamento, quatrorecém-nascidos receberam Penicilina Procaína, pois ocorreu a presença de alterações clínicas e/ou imunológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas, e 28 deles fizeram tratamento com Penicilina G Cristal. Dos 55 casos notificados, 14 receberam outro tipo de tratamento, dos quais não foram descritos ou identificados no sistema de notificação, dois recém-nascidos não realizaram tratamento e outros dois os tratamentos foram ignorados. As cidades que tiveram o maior percentual de casos de sífilis congênita foram Fernandópolis e Jales. Conclusão: O perfil sóciodemográfico das gestantes com sífilis em Santa Fe do Sul foi de mulheres jovens, com baixa escolaridade e houve umaumento considerável de casos de sífilisno período investigado tanto no município como no Grupo de Vigilância Epidemiológico do Noroeste Paulista. A média de incidência de sífilis gestacional foi de 10,37casos/1.000 nascidos vivos e a congênita foi de 3,73casos/1.000nascidos vivos, no período de 2013 a 2017. A ocorrência de sífilis em gestante foi preponderante em pacientes com idade de 15 a 24 anos, com um aumento significativo dos casos de sífilis primária e latente com presença de associações significativas entre os anos avaliados com a classificação clínica e a faixa etária das mulheres com sífilis gestacional. Não houve associações significativas entre as demais variáveis demográficas e clínicas dos casos de sífilis em gestantes. Todas variáveis demográficas e clínicas foram semelhantes na sífilis congênita. Os resultados deste estudo demostram que ainda há muito que evoluir para o alcance da meta da OMS de eliminação da sífilis como problema de saúde pública e que necessita de ações estratégicas urgentes para o controle da sífilis em gestantes e congênita no noroeste paulista.por
dc.description.abstractPregnant women constitute a group with high vulnerability to syphilis, leading to an increase in the incidence of congenital syphilis, and syphilis is considered a public health problem. Objectives: This study aimed to characterize the epidemiological profile of syphilis in pregnant and congenital cases reported in a city in the Northwest of São Paulo State between 2015 and 2017, to analyze the prevalence of congenital and gestational syphilis cases and to associate the demographic and clinical factors of an Epidemiological Group in the Northwest of São Paulo State between 2013 and 2017.Sample and Method: An exploratory and descriptive study was carried out in the databases of the Unified Health System: Information System for Notification Diseases (Sinan - syphilis in pregnant women and congenital syphilis) (Sinasc) of Santa Fé do Sul and an Epidemiological Group in Jales, consisting of demographic and clinical information completed by health professionals. The study sample in the city of Santa Fé do Sul consisted of 32 pregnant women diagnosed with syphilis, aged between 18 and 45 years and six newborns diagnosed with congenital syphilis in the period from 2015 to 2017. In total, 153 cases of pregnant women with syphilis and 55 cases of congenital syphilis were reported in the Jales Epidemiological Surveillance Group from 2013 to 2017. Minitab 17 software was used for the statistical analysis and the chi-square statistical test was used to observe the associations between the cases of gestational and congenital syphilis and demographic and clinical variables in the study period, as well as the possible associations between congenital syphilis and symptoms evaluated in newborns. Results: The sociodemographic profile of the pregnant women with syphilis was of young women with no or some degree of education and the incidence of congenital syphilis was 5.36/1,000 live births in the period studied. Despite the high incidence, there was no fatal case of the disease. The number of absolute cases of gestational syphilis in the Epidemiological Group in the Northwest of São Paulo State studied during the period from 2013 to 2017 increased from 2013 (13 cases) to 2017 (43 cases), reaching a maximum in 2016 with 44 cases (28.8%). In 2013, the occurrence of gestational syphilis was predominant in patients aged 15 to 24 years (11 cases, 84.6%), and this percentage dropped until 2016 (16 cases, 36.4%), increasing in 2017 (25 cases, 58.1%). In 2013, there were no cases of gestational syphilis, reaching a maximum of 19 cases (43.2%) in 2016. There was a significant increase in cases of primary syphilis from 2013 to 2015, with a considerable reduction until 2017; latent syphilis cases increased consistently until 2017, reaching 18 cases (41.8%). The majority of pregnant women underwent the treponemal (86.0%) and non-treponemal test (90.7%). According to the prenatal care characteristics analyzed, we verified that, of the 153 pregnant women diagnosed with syphilis, only 54 pregnant women (35.3%) performed the minimum number of prenatal visits. The number of partners treated (62.8%) was higher than that of untreated partners (27.9%) throughout the study period, and the number of untreated and ignored partners was higher among the treated partners. The cities with the highest number of syphilis diagnosed in pregnant women were Fernandópolis and Santa Fé do Sul. In relation to Congenital Syphilis, a significant number of cases were identified, reaching a total of 55 cases, being 28 males and 27 females. In 2016, (27.3%, 15 cases) occurred, observing that three newborns were symptomatic, while the others presented the asymptomatic form of the disease. In relation to the cerebrospinal fluid test, three had reactant results, two in the year 2016 and one in the year 2017. In relation to the x-ray evaluation of long bones, 31 newborns were submitted to this examination and four of them presented bone alterations. Regarding the treatment, four newborns received Procaine Penicillin, as there were clinical and/or immunological and/or x-ray and/or hematological alterations, and 28 of them were treated with Penicillin G Crystal. Of the 55 cases reported, 14 received another type of treatment, which were not described or identified in the notification system, two infants were not treated and two were ignored. The cities that had the highest percentage of cases of congenital syphilis were Fernandópolis and Jales. Conclusions: The sociodemographic profile of pregnant women with syphilis in Santa Fe do Sul was young women with low education and there was a considerable increase in syphilis cases during the period investigated both in the city and in the Epidemiological Group in the Northwest of São Paulo State. The mean incidence of gestational syphilis was 10.37/1,000 live births and the congenital heart rate was 3.73/1,000 live birthsbetween 2013 and 2017. The occurrence of gestational syphilis predominantly occurred in patients aged 15 to 24 years, with a significant increase in cases of primary and latent syphilis and significant associations between the years evaluated and the clinical classification and the range age of patients with gestational syphilis. There were no significant associations between the other demographic and clinical variables of gestational syphilis cases. All demographic and clinical variables were similar in congenital syphilis. The results of this study show that there is still a long way to go to reach the WHO goal of eliminating syphilis as a public health problem. Urgent strategic actions are needed to control gestational and congenital syphilis in the Northwest of São Paulo State.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2021-02-25T16:21:37Z No. of bitstreams: 1 AdrianaLuizSartoretoMafra_Dissert.pdf: 4188578 bytes, checksum: 651807fe5fb28f86edbd5d57ec1cec04 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-02-25T16:21:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AdrianaLuizSartoretoMafra_Dissert.pdf: 4188578 bytes, checksum: 651807fe5fb28f86edbd5d57ec1cec04 (MD5) Previous issue date: 2019-05-17eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherFaculdade de Medicina de São José do Rio Pretopor
dc.publisher.departmentFaculdade 1::Departamento 2por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsFAMERPpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectSífilis Congênitapor
dc.subjectSyphilis, Congenitaleng
dc.subjectEpidemiologiapor
dc.subjectEpidemiologyeng
dc.subjectComplicações Infecciosas na Gravidezpor
dc.subjectPregnancy Complications, Infectiouseng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMpor
dc.titleFatores demográficos e clínicos associados à sífilis congênita e gestacional no Noroeste Paulistapor
dc.typeDissertaçãopor
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