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Tipo do documento: Dissertação
Título: Influência dos polimorfismos TP53 (rs1625895), TP73 (rs3765730), MMP9 (rs17576) e MTHFR (rs868014) na classificação da reserva ovariana em pacientes inférteis
Autor: Vagnini, Laura Diniz 
Primeiro orientador: Oliani, Antônio Hélio
Primeiro coorientador: Franco Junior, José Gonçalves Franco
Primeiro membro da banca: Mattos, Cinara de Cassia Brandao de
Segundo membro da banca: Renzi, Adriana
Terceiro membro da banca: Oliani, Denise Cristina Mos Vaz
Resumo: Dentre os varios desafios a serem superados pelos medicos e pacientes nos tratamentos de FIV/ICSI podemos destacar a alta variabilidade e dificuldade em prever a resposta ovariana, apos o uso das gonadotrofinas em diferentes protocolos de estimulacao. Os criterios idade, dosagem do hormonio anti-mulleriano (HAM) e contagem de foliculos antrais (CFA) vem sendo empregados com a finalidade de ajudar os medicos na individualizacao dos protocolos de estimulacao ovariana em ciclos de reproducao assistida. Embora esses parametros sejam largamente utilizados para prever a reserva ovariana, muitas vezes nao se tem um valor preditivo significativo. Essa variabilidade pode ser devida as predisposicoes geneticas dos polimorfismos de nucleotideo unico (SNPs). Objetivo: Verificar a influencia dos polimorfismos TP53 (rs1625895), TP73 (rs3765730), MMP9 (rs17576) e MTHFR (rs868014) na classificacao da reserva ovariana em pacientes inferteis. Casuistica e Metodos: Um estudo de coorte foi conduzido em 145 mulheres inferteis que procuraram os Centros de Reproducao Assistida envolvidos. Os criterios de inclusao foram: idade .37 anos, ciclo menstrual regular, a presenca dos dois ovarios avaliados pelo ultrassom, sem historia de cirurgia ovariana, sem historia de endometriose e sem hidrossalpinge, infeccoes ou problemas endocrinos. Amostra de sangue periferico de cada paciente foi usada na determinacao do hormonio anti-mulleriano utilizando-se o kit da Beckman Coulter Inc (GenII) e na obtencao do DNA genomico para genotipagem dos polimorfismos TP53 T>C (rs1625895), TP73 G>A (rs3765730), MMP9 Gln>Arg (rs17576) e MTHFR A>G (rs868014) atraves da tecnica de PCR em tempo real. A contagem de foliculos antrais foi realizada por meio da ultrassonografia transvaginal. Para a comparacao das variaveis categoricas foi utilizado o teste exato de Fisher. Para comparacao das variaveis continuas com distribuicao normal foi utilizado o teste t-Student e para aquelas que nao tinham distribuicao normal foi utilizado o teste Mann-Whitney. Alem disso, a analise de razao de chance (odds ratio) foi utilizada para determinar a associacao de cada polimorfismo na predicao da reserva ovariana baixa. O valor alfa adotado foi 5%. Resultados: Foram compostos 02 grupos atraves das diferentes dosagens do HAM e CFA: 86 mulheres foram caracterizadas como sendo Reserva ovariana Baixa (RB) (HAM <1ng/mL + CFA .9) e 59 como Reserva ovariana Normal (RN) (HAM >2ng/mL + CFA .15). A partir dessa classificacao, comparamos os dois grupos (RB X RN) em relacao aos genotipos de cada polimorfismo estudado. As mulheres caracterizadas como reserva ovariana baixa apresentaram uma incidencia maior dos seguintes genotipos: TP53-T/T; TP73-G/G; MMP9-Gln/Gln e MTHFR-AA. Conclusoes: A presenca dos genotipos TP53-T/T, TP73-G/G, MMP9-Gln/Gln e MTHFR-AA aumenta, respectivamente, em 3,5 / 2,5 / 3,0 e 3,6 vezes a chance da mulher apresentar RB. Adicionalmente, a associacao dos genotipos TP53-T/T+TP73-G/G aumenta em 4,7 vezes a chance da mulher apresentar RB. Portanto, esses polimorfismos podem ser utilizados como uma ferramenta adicional para classificar a reserva ovariana.
Abstract: Among all the challenges to be overcome by physicians and patients in IVF/ICSI treatments, we can highlight the high variability and the difficulty in predicting the ovarian response after the use of gonadotrophins in different stimulation protocols. The criteria such as age, anti-mullerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC) had been employed to assist physicians in the individualization of ovarian stimulation protocols for assisted reproduction cycles. Although these parameters are widely used to predict ovarian reserve, we often do not have a significant predictive value. This variability may be due to genetic predispositions of single nucleotide polymorphisms (SNPs). Objective: To investigate the influence of TP53 (rs1625895), TP73 (rs3765730), MMP9 (rs17576) e MTHFR (rs868014) polymorphisms in the classification of ovarian reserve in infertile patients. Casuistics and Method: A cross-sectional study was carried out in 145 infertile women who underwent infertility evaluation in the Assisted Reproduction Centers involved. All of the recruited women met the following inclusion criteria: age ≤37 years, body mass index between 20-30 kg/m2, regular menstrual cycle, ultrasound evidence of the two ovaries and no ovarian surgery, no endometriosis, no hydrosalpinx, infections or endocrine problems. Peripheral blood sample from each patient was used to measure anti-Müllerian hormone using the Beckman Coulter Inc (GenII) kit and to genotype the TP53T>C (rs1625895), TP73G> A (rs3765730), MMP9Gln>Arg (rs17576) and MTHFRA>G (rs868014) polymorphisms. The antral follicle count was performed by transvaginal ultrasonography. Fisher's exact test was used to compare the categorical variables. For the comparison of continuous variables with normal distribution, the Student's t test was used and for those without normal distribution, the Mann-Whitney test was used. In addition, odds ratio analysis was used to determine the association of each polymorphism in the prediction of low ovarian reserve. The alpha value adopted was 5%. Results: Two groups were selected by different dosages of AMH and AFC: 86 women were characterized as being low ovarian reserve (LOR) (AMH <1ng/mL + AFC ≤9) and 59 as normal ovarian reserve (NOR) (AMH >2ng/mL + AFC ≥15). After this classification, we compared the two groups (LOR X NOR) in relation to the genotypes of each polymorphism studied. Women characterized as LOR presented higher incidence of the following genotypes: TP53-T/T; TP73-G/G; MMP9-Gln/Gln and MTHFR-A/A. Conclusions: The presence of the TP53-T/T, TP73-G/G, MMP9- Gln/Gln and MTHFR-A/A genotypes increases, respectively in 3.5 / 2.5 / 3.0 / 3.6-fold in the chance of the woman presenting LOR. In addition, the association of the TP53- T/T + TP73-G/G genotypes increases in 4.7-fold the chance of the woman presenting LOR. Therefore, these polymorphisms can be used as an additional tool to classify the ovarian reserve.
Palavras-chave: Reserva Ovariana
Ovarian Reserve
Infertilidade Feminina
Infertility, Female
Polimorfismo Genético
Polymorphism, Genetic
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Sigla da instituição: FAMERP
Departamento: Faculdade 1::Departamento 1
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Citação: Vagnini, Laura Diniz. Influência dos polimorfismos TP53 (rs1625895), TP73 (rs3765730), MMP9 (rs17576) e MTHFR (rs868014) na classificação da reserva ovariana em pacientes inférteis. 2019. 67 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Identificador do documento: 1499
URI: http://bdtd.famerp.br/handle/tede/662
Data de defesa: 31-Jul-2019
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

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