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Tipo do documento: Dissertação
Título: Estigma, depressão e qualidade de vida em pacientes com epilepsia de difícil controle
Autor: Martins, Carla Giovanna Belei 
Primeiro orientador: Domingos, Neide Aparecida Micelli
Primeiro membro da banca: Marques, Lucia Helena Neves
Segundo membro da banca: Pinto, Maria Jaqueline Coelho
Resumo: Epilepsia é o distúrbio neurológico crônico mais comum no mundo. Calcula-se que cerca de 100 milhões de pessoas irão apresentá-la em algum momento de suas vidas. Trata-se de uma doença cujas consequências psicossociais são tão importantes quanto seus sintomas, sendo o que estigma um dos maiores desafios enfrentados pelos pacientes. Além do estigma, a epilepsia pode aumentar a vulnerabilidade para transtornos mentais como a depressão e prejudicar a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo deste estudo é identificar entre pacientes com epilepsia a percepção do estigma, sua qualidade de vida e presença de sintomas de depressão. Participaram do estudo 49 pacientes atendidos no ambulatório de epilepsia de difícil controle do Hospital de Base de São José do Rio Preto. Método: Os pacientes que se encaixavam nos critérios de inclusão foram convidados a participar por ordem de chegada ao comparecerem ao ambulatório para consulta médica. Eles responderam a questionários sobre estigma, qualidade de vida (Quality of Life in Epilepsy-31) e ao inventário de Depressão de Beck. Resultados: observou-se importante dispersão na qualidade de vida e percepção de estigma. Mais da metade dos participantes apresentou sintomas de depressão mínima e 24% deles possuía tais sintomas em níveis moderados a graves. Houve correlação positiva entre sensação de controle das crises, tempo sem crises e realização de cirurgia. A sensação de controle das crises também foi positivamente correlacionada com a qualidade de vida e negativamente correlacionada com o estigma. Também foram observadas correlações entre o tempo sem crises e o estigma. Os dados apontaram para a existência de correlação positiva entre os sintomas de depressão e o estigma, foi encontrada correlação negativa entre depressão e qualidade de vida. Os resultados mostram que a epilepsia tem impactos negativos sobre a saúde física e mental da pessoa que sofre da doença, fazendo com que seus efeitos se expressem muito além das crises convulsivas. Dessa forma, a intervenção não deve limitar-se apenas ao tratamento medicamentoso, mas também à abordagem multidisciplinar para promoção em saúde, na tentativa de diminuir o estigma.
Abstract: Epilepsy is the most common chronic neurological disorder worldwide. It is estimated that about 100 million people will present it at some point in their lives. It is a disease whose psychosocial consequences are as important as its symptoms, and the stigma is one of the biggest challenges faced by patients. Besides the stigma, epilepsy can increase vulnerability to mental disorders such as depression and impair the quality of life of patients. The objective of this study is to identify between patients with epilepsy the perception of stigma, their quality of life and the presence of symptoms of depression. The study included 49 patients attended at the refractory epilepsy clinic at the Hospital de Base in São José do Rio Preto. Method: approved Project by the Research Ethics Committee of FAMERP (217/2011). Patients who fit the inclusion criteria were invited to participate in order of arrival to attend the Clinic for medical consultation. They answered questionnaires about stigma, quality of life (Quality of Life in Epilepsy-31) and the Beck Depression Inventory. Results: There was important dispersion in quality of life and perception of stigma. More than half of participants had symptoms of depression and at list 24% of them had such symptoms in moderate to severe levels. There was a positive correlation between perception of seizure control with time without crises and performing surgery. The sense of seizure control was also positively correlated with quality of life and negatively correlated with stigma. Also were observed correlations between the time without crises and stigma experienced by participants. The data indicate the existence of positive correlation between symptoms of depression and stigma sense, meanwhile, a negative correlation between depression and quality of life was found. The results show that epilepsy has negative impacts on the physical and mental health of the person suffering from the disease, making its effects end up going far beyond seizures. Thus, the intervention should not be limited only to drug treatment, but also the multidisciplinary approach to health promotion, in an attempt to reduce stigma sense.
Palavras-chave: Depressão
Depression
Qualidade de Vida
Quality of Life
Epilepsia
Epilepsy
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Sigla da instituição: FAMERP
Departamento: Faculdade 2::Departamento 3
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Citação: Martins, Carla Giovanna Belei. Estigma, depressão e qualidade de vida em pacientes com epilepsia de difícil controle. 2015. 56 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Psicologia) - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Identificador do documento: 1359
URI: http://bdtd.famerp.br/handle/tede/667
Data de defesa: 17-Dez-2015
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Psicologia

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