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Tipo do documento: Tese
Título: Influência do treinamento físico e da restrição hídrica no estresse oxidativo em ratos
Autor: Lorençoni, Roselene Modolo Regueiro 
Primeiro orientador: Godoy, Moacir Fernandes de
Primeiro membro da banca: Azoubel, Reinaldo
Segundo membro da banca: Padulla, Susimary Aparecida Trevizan
Terceiro membro da banca: Carmo, Edna Maria do
Quarto membro da banca: Souza, Dorotéia Rossi Silva
Resumo: Os radicais livres (RL) podem atuar sobre a maioria dos componentes celulares, levando-os a modificações de suas funções e estruturas. Sua formação ocorre principalmente durante o processo aeróbio de produção de ATP, mais especificamente na cadeia mitocondrial de transporte de elétrons. Para impedir a ação tóxica dos RL sobre as células, indivíduos saudáveis apresentam mecanismos de defesa antioxidantes. O desequilíbrio entre estes mecanismos de defesa e os RL, constitui o estresse oxidativo . Sabe-se que o exercício é uma conhecida forma de estresse, pois há aumento dos RL pelo aumento do consumo de oxigênio e a exposição crônica a ele, chamada treinamento físico. A importância da hidratação está em considerar a necessidade da mesma durante a realização de exercícios físicos e assim entende-se adequado investigar o estresse oxidativo nas condições descritas. Objetivo: Quantificar o conteúdo de peróxidos de membrana do miocárdio de ratos treinados submetidos ou não à restrição hídrica. Metodologia: Foram utilizados 72 ratos, divididos aleatoriamente em 6 grupos; GAS (n=12) - grupo sedentário com água ad libitum; GAE (n=12) - grupo treinado com água ad libitum; GRHS (n=12) - grupo sedentário com restrição hídrica; GRHE (n=12) - grupo treinado com restrição hídrica; GAEI (n=12) - grupo sedentário com água ad libitum e apenas uma sessão de treinamento imediato; GRHEI (n=12) - grupo sedentário com restrição hídrica e apenas uma sessão de treinamento-imediato. Os grupos GAS e GAE serviram como controle, sendo a quantidade de água consumida por eles a base para o cálculo de 25% de restrição hídrica de GRHS e GRHE respectivamente. O programa de treinamento foi realizado em esteira rolante para animais de pequeno porte, sessões de treinamento realizadas três vezes por semana, com duração de 60 minutos, durante doze semanas. Para obtenção das amostras, os animais foram sacrificados por decapitação e os fragmentos do músculo cardíaco congelados para as análises. Seis animais do GAS, GAE, GRHE e GRHS foram sacrificados 1 hora após a última sessão de treinamento e seis com 72 horas após a mesma. Os grupos GAE imediato e GRHE imediato tiveram seis dos seus animais sacrificados 1 hora após uma única sessão de exercícios e seis após 72 da mesma sessão. A formação de lipoperóxidos de membrana foi avaliada pelos métodos de Quimiluminescência (QL), analisada por two-way ANOVA; Substâncias Reativas ao Ácido Tilbarbitúrico (TBARS) e Capacidade Antioxidante Total (TRAP), analisadas pelo teste t de student para dados não pareados, com valor de p<0,05 considerado significante. Resultados: As análises das curvas da QL demonstraram níveis de lipoperóxidos de membranas aumentados para o grupo treinado e submetidos à restrição hídrica em relação aos controles. Revelam também recuperação após 72 horas. Os dados do TRAP demonstraram significante consumo dos antioxidantes não solúveis nos animais treinados submetidos à restrição hídrica. Conclusões: O treinamento físico de baixa intensidade associado à restrição hídrica, praticado em fase aguda ou crônica provoca aumento do estresse oxidativo, embora com recuperação.
Abstract: The oxygen species (ROS) can act on most cellular components, causing them to change their functions and structures. Its formation occurs during the process of aerobic ATP production, specifically in the chain of mitochondrial electron transport. To prevent the toxic action of RL on cells, healthy individuals have antioxidant defense mechanisms. The imbalance between these defense mechanisms and the RL, is the "oxidative stress". It is known that exercise is a known form of stress, since there is an increase in RL by increasing oxygen consumption and chronic exposure to it, called physical training, is able to trigger adjustments in response to increased production of ROS or that is, chronic exercise results in the formation of oxidants and oxidative stress, and perhaps as a consequence, induces antioxidant enzymes and antioxidant synthesis to minimize the effects of oxidant. The importance of hydration is to consider the need for it especially during physical exercises and thus believes it is appropriate to investigate oxidative stress in thosecircumstances. Objective: To quantify the peroxide content of myocardial membranes of trained rats were not submitted to water restriction. Materials e Methods: 72 rats were divided randomly into six groups; GAS (n = 12) - sedentary group with water ad libitum; GAE (n = 12) - a group trained with water ad libitum; GRHS (n = 12) - sedentary group with water restriction; GRHE (n = 12) - a group trained with water restriction; GAEI (n = 12) - the sedentary with ad libitum water and only one training session - immediately; GRHEI (n = 12) - sedentary group with restriction water and only one training session, immediately. GAS groups served as controls and GAE, and the amount of water consumed by them the basis for the calculation of 25% water restriction GRHS and GRHE respectively. The training program was performed on a treadmill for small animals and the training sessions were held three times per week, lasting 60 minutes, for twelve weeks. To obtain these samples, the animals were sacrificed by decapitation, taking place soon after the surgery. Six animals of GAS, GAE, GRHE and GRHS were sacrificed one hour after the last training session and six to 72 hours thereafter. The groups immediately GAE end GRHE immediately had six of his animals sacrificed one hour after a single session is 72 years and six after the same session. The heart was removed and the fragments of cardiac muscle were frozen for biochemical analysis. Lipoperóxidos de membrane formation methods evaluated by chemiluminescence (CL) stimulated by-butyl hydroperoxide have analyzed by two-way ANOVA Acid Reactive Substances Tilbarbitúrico (TBARS) and total antioxidant capacity (TRAP), compared by student t test for unpaired samples, with p value <0.05 was considered significant. Results: The analysis of the curves in QL shown lipoperoxide membrane levels increased for the trained group and subjected to water restriction in relation to controls. They also show recovery after 72 hours. Data from the TRAP showed a significant consumption of antioxidants is not soluble in trained animals submitted to water restriction. Conclusion: The low-intensity physical training associated with fluid restriction, practiced in the acute or chronic causes increased oxidative stress, although with recovery.
Palavras-chave: Lipoperoxidação
Miocárdio
Treinamento
Restrição Hídrica
Estresse Oxidativo
Miocárdio
Treinamento
Restrição Hídrica
Ratos
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL::123123::600
Idioma: por
País: BR
Instituição: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Sigla da instituição: FAMERP
Departamento: Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123::600
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123::600
Citação: LORENÇONI, Roselene Modolo Regueiro. Influência do treinamento físico e da restrição hídrica no estresse oxidativo em ratos. 2011. 124 f. Tese (Doutorado em Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas) - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto, 2011.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://bdtd.famerp.br/handle/tede/106
Data de defesa: 17-Jun-2011
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

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