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Tipo do documento: Dissertação
Título: Burnout, qualidade de vida e atividade física em profissionais de unidade de terapia intensiva de hospital escola
Autor: Miyazaki, Eduardo Santos 
Primeiro orientador: Domingos, Neide Aparecida Micelli
Primeiro membro da banca: Branco, Leda Maria
Segundo membro da banca: Pinto, Maria Jaqueline Coelho
Resumo: Trabalhar na saúde, inclusive em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), tem sido associado a altos níveis de estresse e burnout. Objetivo: Avaliar burnout, prática de atividade física e qualidade de vida entre profissionais que trabalham em UTIS de um hospital de alta complexidade. Método: estudo descritivo, transversal, realizado nas UTIs do SUS, do Convênio, da Emergência e da Cardiologia (UCor) com profissionais das áreas de enfermagem, medicina e fisioterapia. Os participantes responderam individualmente a um Questionário de identificação, ao Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), ao Maslach Burnout Inventory (MBI) e ao WHOQOL-Bref , instrumento da Organização Mundial de Saúde para avaliar qualidade de vida. Resultados: Dos 251 questionários entregues, 142 foram devolvidos e seus dados incluídos estudo. A média de idade foi 34,55 ± 8,74 anos, 70% dos participantes eram do sexo feminino e 47,1% eram solteiros. Os profissionais relataram trabalhar de 30 a 120 horas por semana (média: 48,97 ± 17,4), 53 (38,1%) tinham mais que um emprego e 46 (35,9%) eram plantonistas. Os resultados do IPAQ indicaram que 30,7% (N=43) realizavam nível baixo de atividade física, 35% (N=49) nível moderado e 34,3% (N=48) nível alto. Nenhum dos participantes do estudo apresentou burnout, apesar de sintomas estarem presentes. Diferenças significantes foram encontradas entre os grupos: a) o índice de despersonalização no grupo Ucor foi menor que o encontrado no grupo SUS (p=0,021); b) o grupo da Emergência relatou uma prática de atividade física mais intensa quando comparada ao grupo do SUS (p=0,03); c) o índice de despersonalização do grupo Emergência foi menor que o do grupo SUS (p=0,039). Profissionais da Ucor apresentaram melhores índices de qualidade de vida em relação aos funcionários das outras unidades. Conclusões: a prática de atividade física relatada pelos participantes foi superior à encontrada na literatura. Não foram identificados profissionais com burnout, embora sintomas estivessem presentes. Houve diferença entre profissionais de diferentes UTIs em relação a despersonalização e qualidade de vida.
Abstract: To work in health care settings, especially in Intensive Care Unities (ICUs), has been associated with high levels of stress and burnout. Objective: to assess burnout, physical activity practice, and quality of life in professionals working in ICUs in a high complexity hospital. Method: descriptive cross-sectional study performed at the following ICUs: SUS (Unified Health System), Health Insurance, Emergency and Cardiology, with nursing, medical and physical therapy professionals. Participants (n=141) filled an identification questionnaire, the International Physical Activity Questionnaire (IPAC), the Maslach Burnout Inventory (MBI) and the WHOQOL-Bref, World Health Organization instrument (brief) to asses quality of life. Results : Participants mean age was 34,55 ± 8,74, 70% were female and 47,1% were single. Professionals reported working from 20 to 120 hours a week ( mean 48,97 ± 17,4), 53 (38,1%) had more than one job and 46 (35,9%) worked on call. IPAC results indicated that 30,7% (N=43) reported low levels of physical activity, 35% (N=49) reported moderate levels, and 34,3 (N=48) reported high levels. None of the pawrticipants presented burnout although burnout symptoms were presente. Significant diferences were observed between groups: a) despersonalization was lower for the Ucor group when compared to the SUS group (p=0,021); b) the Emergency group reported higher levels of physical activity when compared to the SUS group (p=0,03); c) despersonalization was lower for the Emergency group when compared to the SUS group (p=0,039). Ucor professinals presented higher quality of life scores when compared with professional from other ICUs. Conclusions: participants reported higher levels of physical activity practice when compared to the literature. None of the participants presented burnout, although they had burnout symptoms. There was a difference between professional from diferente concerning despersonalization and quality of life.
Palavras-chave: Professional Exhaustion
Quality of life
Motor Activity
Esgotamento Profissional
Qualidade de Vida
Atividade Motora
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::8765449414823306929::600
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Sigla da instituição: FAMERP
Departamento: Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::-6954410853678806574::500
Citação: Miyazaki, Eduardo Santos. Burnout, qualidade de vida e atividade física em profissionais de unidade de terapia intensiva de hospital escola. 2015. 60 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Identificador do documento: 1173
URI: http://bdtd.famerp.br/handle/tede/426
Data de defesa: 18-Set-2015
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

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