Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdtd.famerp.br/handle/tede/411
Tipo do documento: Dissertação
Título: Avaliação do estresse oxidativo em pacientes esquizofrênicos
Autor: Borghi, Fábio Aparecido 
Primeiro orientador: Araújo Filho, Gerardo Maria de
Primeiro membro da banca: Luiz, Andreia Mara Angelo Gonçalves
Segundo membro da banca: Castiglioni, Lilian
Resumo: Introdução: A Esquizofrenia é uma doença neuropsiquiátrica complexa, cuja etiologia permanece incompletamente desvendada. Cerca de 30% dos pacientes mostram-se resistentes ao tratamento com medicamentos antipsicóticos, sendo considerados esquizofrênicos refratários. Diversas linhas de pesquisa têm sido desenvolvidas em busca da compreensão dos mecanismos envolvidos na fisiopatologia da Esquizofrenia, com destaque para o papel do estresse oxidativo. Objetivo: Avaliar biomarcadores de estresse oxidativo associados a pacientes com Esquizofrenia, refratários e não refratários ao tratamento antipsicótico e comparar sintomas positivos e negativos em pacientes esquizofrênicos acompanhados em um serviço terciário. Casuística e Método: Foram selecionados 89 indivíduos, divididos em três grupos: G1 - 36 indivíduos saudáveis (grupo controle); G2 - 26 pacientes com Esquizofrenia não refratária; G3 - 27 pacientes com Esquizofrenia refratária. Todos os pacientes preencheram critérios para o diagnóstico de Esquizofrenia, firmado de acordo com o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Os critérios de Kane et al. e os algoritmos do IPAP (International Psychopharmacology Algorithm Project) foram usados para determinar a refratariedade clínica da Esquizofrenia. Os dados clínicos e sociodemográficos dos grupos foram coletados, analisados e comparados. Para a avaliação clínica do estado psicopatológico dos pacientes, foi aplicada a PANSS (Escala das Síndromes Positiva e Negativa). Os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico para dosagens dos biomarcadores de estresse oxidativo: malondialdeído (MDA), capacidade antioxidante total (TEAC), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GSH-Px), realizados por cromatografia líquida de alta resolução e espectrofotometria. As análises estatísticas compreenderam os testes Qui-quadrado (χ2), teste exato de Fisher e teste não pareado de Mann-Whitney. Resultados: Foi observada elevação de MDA e CAT nos grupos de pacientes (G2 e G3) em relação ao grupo controle (G1). A atividade enzimática de GSH-Px mostrou-se reduzida nos grupos G2 e G3, quando comparada ao grupo controle. Os níveis plasmáticos de TEAC permaneceram semelhantes entre todos os grupos estudados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de pacientes (G2 e G3) em relação à análise de todos os biomarcadores estudados (MDA, TEAC, CAT e GSH-Px). Os escores obtidos por meio da escala PANSS não evidenciaram diferenças entre os dois grupos de pacientes (G2 e G3). Os grupos de pacientes mostraram-se semelhantes em relação aos dados sociodemográficos e hábitos de vida estudados. Conclusão: Níveis séricos de MDA, CAT e GSH-Px estão associados à Esquizofrenia, diferentemente de TEAC, que não se associou a essa patologia. Em relação à refratariedade clínica, nenhum dos biomarcadores estudados mostrou associação a essa característica da Esquizofrenia, assim como os escores obtidos pela PANSS, dados sociodemográficos e hábitos de vida.
Abstract: Introduction: Schizophrenia is a complex Neuropsychiatric disorder of uncertain etiology. About 30% of the affected population do not respond to the usual treatment with antipsychotic medication, therefore, they are considered a subgroup of refractory schizophrenics. Several different lines of research has been developed to understand the mechanisms related to the pathophysiology of Schizophrenia, standing out the role of oxidative stress. Objectives: To evaluate the oxidative stress biomarkers in Schizophrenia, and uncover a possible association to patients known to be refractory to antipsychotic treatment, also comparing positive and negative symptoms of schizophrenia on the schizophrenic population currently being treated at a tertiary healthcare center. Methods: Eightynine individuals were selected and divided into three groups: G1 - 36 healthy subjects (control group); G2 - 26 non-refractory schizophrenia patients; G3 - 27 refractory schizophrenia patients. All patients met the criteria for Schizophrenia diagnosis, as proposed by DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders). The Kane et al. criteria and IPAP algorithms (International Psychopharmacology Algorithm Project) were also used to determine the presence of clinically refractory Schizophrenia. Clinical and sociodemographic data of groups were collected, analyzed and compared. For the clinical assessment of the patient’s psychopathological state, the PANSS (Positive and Negative Syndrome Scale) tool was used. The patients had peripheral blood drawn for the measurements of oxidative stress biomarkers: malondialdehyde (MDA), total antioxidant capacity (TEAC), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GSH-Px), using the methodology of high performance liquid chromatography resolution and spectrophotometry. The Chi-Square test (χ2), Fisher’s exact test and Mann- Whitney non-paired test were used for statistical analysis. Results: There was MDA and CAT increase in the patient groups (G2 and G3) as compared to the control group (G1). The enzymatic activity of GSH-Px was reduced in G2 and G3 as compared to the control group. TEAC plasma levels remained similar among all groups. There was no statistic relevant difference among the patient groups concerning the analysis of all the studied biomarkers (MDA, TEAC, CAT and GSHPx). The scores obtained by the PANSS scale also showed no differences between the two groups of patients. The patient groups were similar on sociodemographic and lifestyle habits. Conclusion: Serum MDA, CAT and GSHPx were positively associated to Schizophrenia, unlike TEAC, which was not associated to this condition. Regarding clinical refractority, none of the studied biomarkers was associated to this schizophrenia characteristic, as well as the scores obtained by the PANSS, sociodemographic data and lifestyle habits.
Palavras-chave: Schizophrenia
Oxidative Stress
Biomarkers
Refractory
Esquizofrenia
Estresse Oxidativo
Biomarcadores
Refratariedade
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::8765449414823306929::600
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Sigla da instituição: FAMERP
Departamento: Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::-6954410853678806574::500
Citação: Borghi, Fábio Aparecido. Avaliação do estresse oxidativo em pacientes esquizofrênicos. 2016. 100 p. Dissertação ( Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Identificador do documento: 1277
URI: http://bdtd.famerp.br/handle/tede/411
Data de defesa: 26-Set-2016
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
fabioborghi_dissert.pdf fabioborghi_dissert.pdf2,83 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.