@MASTERSTHESIS{ 2011:1374443468, title = {Estudos dos polimorfismos dos genes GSTT1, GSTM1 e NINJURIN1 em indivíduos com hanseníase}, year = {2011}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/100", abstract = "A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo bacilo álcool-ácido resistente Mycobacterium leprae (M. leprae), patógeno intracelular obrigatório, que afeta a pele e o sistema nervoso periférico. A expressão dessa doença resulta da interação entre o bacilo e o sistema imunológico; a maioria das pessoas infectadas desenvolve resposta imune eficaz contra M. leprae, sem sintomas da doença; outras exibem um espectro de manifestações clínicas ligado ao padrão da resposta imunológica do hospedeiro ao patógeno. Entre os mecanismos de defesa do hospedeiro estão as citocinas com atividades imunorreguladoras específicas representadas pelas populações de linfócitos Th1 e Th2 e a produção de espécies reativas de oxigênios (ROS), que são elementos fundamentais para destruição bacilar intramacrofágica. Nesse contexto, inúmeras regiões genômicas têm sido implicadas na suscetibilidade e na severidade geneticamente controlada à hanseníase. Os Glutatião S-transferase são enzimas que eliminam as espécies reativas de oxigênio, os genes mais estudados são: GSTT1 e GSTM1. O NINJURIN1 é uma molécula de adesão celular que fornece substratos apropriados para reparação das células de Schwann após lesão no nervo periférico. O polimorfismo de nucleotídeo único NINJ1 codificado pela proteína NINJURIN1, é resultado de uma transversão polimórfica do nucleotídeo adenina para citocina (AC), responsável pela troca de um aminoácido asparagina para alanina na posição 110 da proteína (asp110ala). Objetivos. 1) avaliar os polimorfismos dos genes GSTT1 e GSTM1 na modulação da suscetibilidade genética à hanseníase e/ou à evolução dessa doença em seus pólos maligno ou benigno; 2) investigar a correlação entre o polimorfismo de nucleotídeo único NINJURIN1 e o grau de comprometimento do nervo periférico. Materiais e Métodos. A amostra foi composta de 218 pacientes. Resumo com hanseníase (pacientes) e 244 indivíduos sem hanseníase (controles). O DNA genômico foi obtido de sangue periférico, a análise dos polimorfismos GSTT1 e GSTM1 foi realizada utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) e a análise do gene NINJ1 foi realizada através da técnica de polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição (PCR-RFLP), utilizando a enzima HAE III. A frequência de genótipos e alelos foi analisada pelo teste do qui-quadrado e por modelos de regressão logística com ou sem correção para idade e sexo. Resultados. A frequência dos genótipos nulos GSTT1/GSTM1 foi significativamente maior nos controles que nos pacientes (P = 0,01). A frequência do genótipo GSTT1 foi significativamente maior nos pacientes em relação aos controles (P = 0,01). A frequência do polimorfismo NINJ1 asp110ala foi significativamente maior em pacientes com comprometimento do nervo (p = 0, 0198). Além disso, pacientes com o alelo CC (ala / ala) apresentaram risco maior de desenvolver lesão no nervo quando comparado ao alelo AA (asp / asp) (p = 0,0143). Conclusão. Os resultados demonstraram: (1) há associação do genótipo GSTT1 positivo para o desenvolvimento da hanseníase. Os achados sugerem que a ausência de GSTs, com consequente permanência de ROS intracelular, pode contribuir para a eliminação do M. leprae e, dessa forma, reduzir o risco da doença; (2) o polimorfismo no gene NINJ1 oferece menos proteção ao nervo na hanseníase. Esse achado indica que a NINJURIN1 é uma molécula de adesão importante e pode ser uma potencial ferramenta terapêutica em muitas doenças.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123123123::600} }