@MASTERSTHESIS{ 2010:644178846, title = {Doença de Alzheimer: estudos sobre acurácia diagnóstica nos pacientes em uso de anticolinesterásicos e a percepção dos familiares quanto aos seus benefícios}, year = {2010}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/93", abstract = "Estudo realizado no Ambulatório de Neurogeriatria do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Objetivos: Estudar a acurácia diagnóstica na Doença de Alzheimer nos pacientes em tratamento com anticolinesterásicos disponibilizados pela Farmácia de Medicamentos Excepcionais e verificar o impacto desta terapêutica pela percepção dos familiares ou cuidadores. Métodos: Estudo transversal (prospectivo); a seleção da amostra ocorreu de forma aleatória, no período compreendido entre maio de 2008 e fevereiro de 2010. A certificação do diagnóstico da Doença de Alzheimer obedeceu critérios do NINCDS-ADRDA, complementada pela Escala de Avaliação Clínica da Demência (CDR), Escala para Avaliação de Incapacidades na Demência (DAD) e entrevista com familiar e ou cuidador (Questionário estruturado). Estatisticamente utilizaram-se tabelas de frequências cruzadas, teste Qui-Quadrado, teste exato de Fisher, teste de Kruskal-Wallis, teste t e análise de componentes principais, nível de significância 5%. Resultados: Participaram 106 pacientes, categorizados em Grupo PC, quando preenchiam os critérios para DA e Grupo ÑPC quando não preenchiam. O Grupo PC constituiu-se de 52 pacientes e o Grupo ÑPC de 54 pacientes. No Grupo PC observou-se idade elevada (média 78anos), 85% dos pacientes com MEEM abaixo do esperado, desempenho pior na DAD (mediana 25); de acordo com a gravidade 37% estavam na fase leve, 48% na fase moderada e 15% na fase grave, o tempo de tratamento era maior e com doses plenas de anticolinesterásicos. No Grupo ÑPC as idades eram menores (média de 74anos), 50% dos pacientes com MEEM abaixo do esperado, desempenho melhor na DAD (mediana 75), com menos tempo de tratamento e em doses subterapêuticas. No Questionário estruturado (QE), em relação à memória todos pacientes do Grupo PC apresentaram déficit, 18% melhoraram e 54% piorou e no Grupo ÑPC 13% não apresentaram déficit, 48% melhoraram e 13% piorou. Na avaliação da orientação temporal no Grupo PC, 8% dos pacientes não apresentaram desorientação, 8% melhoraram e 62% pioraram, já no Grupo ÑPC, 37% não apresentavam, 30% melhoraram e 16% pioraram. Na orientação topográfica, nos pacientes do Grupo PC, 77% não saíam sozinhos e no Grupo ÑPC 54% não apresentavam dificuldade em orientar-se. No Grupo PC, 14 dos 15 sintomas neuropsiquiátricos apresentavam maior freqüência; apenas depressão foi maior no Grupo ÑPC. No desempenho das Atividades de Vida Diária, os pacientes do Grupo PC pioraram em todos os itens em relação ao Grupo ÑPC. Conclusões: Foi observado que 51% dos pacientes que utilizavam anticolinesterásicos não preencheram os critérios para o diagnóstico de DA provável, idade elevada foi associada ao Grupo PC, que apresentou MEEM rebaixado, desempenho pior na DAD e no QE. No Questionário Estruturado os pacientes do Grupo ÑPC mostraram um comportamento diferente, talvez por ter outros diagnósticos, apresentaram desempenho melhor.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123::600} }