@MASTERSTHESIS{ 2023:1156966514, title = {Impacto da pandemia da covid-19 na saúde física e mental dos idosos}, year = {2023}, doi = "1675", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/803", abstract = "Avaliar o impacto da pandemia da Covid-19 na saude fisica e mental dos idosos. METODOLOGIA: Estudo transversal, com delineamento descritivo, abordagem quantitativa, do tipo analitico com correlacao entre variaveis. A pesquisa foi realizada com 72 idosos acima de 60 anos, usuarios do Sistema Unico de Saude (SUS), de um municipio do interior de Sao Paulo. A amostra foi por conveniencia nao probabilistica. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Questionario sociodemografico de saude; Inventario de Ansiedade Geriatrica (GAI) e Escala de Depressao Geriatrica (GDS-15). No momento da entrevista, a pressao arterial foi aferida e a glicemia verificada e, em seguida, foram comparadas com os valores medios do ultimo ano. RESULTADOS: Verificou-se que dos entrevistados, 52,78% (38/72) eram homens, 56,94% (41/72) com idade entre 60 e 70 anos, brancos 81,94% (59/72), 59,72% (43/72) casados, moravam com companheiro/a 33,33% (24/72), ensino fundamental incompleto 52,78% (38/72), aposentados 81,94% (59/72), com renda familiar de um a tres salarios minimos 75% (54/72), frequentavam alguma religiao 80,56% (58/72) e utilizavam alguma rede social digital 66,67% (48/72). Sobre as doencas cronicas; Hipertensao 69,44% (50/72); Diabetes 23,61% (17/72) e possuiam algum outro problema de saude 51,39% (37/72). Dos idosos entrevistados apresentaram ansiedade 51,39% (37/72), sendo de grau leve 26,39% (19/72) e com grau grave 25% (18/72). Foi observada maior incidencia de ansiedade nos homens 67,57% (25/37) com p=0,013. A maioria dos idosos nao teve a COVID-19 73,61% (53/72) e houve pouca significancia na analise da incidencia de ansiedade entre idosos que tiveram a doenca e os que nao tiveram. A depressao foi observada na populacao estudada de forma menos expressiva; a maioria nao apresentou depressao 70,83% (51/72). Na comparacao dos que tiveram depressao, quanto a renda familiar, cerca de 76,92% (10/13) dos casos apresentaram depressao leve com renda entre um e tres salarios minimos. Os pacientes que utilizavam Redes Sociais apresentaram significativamente menos depressao do que aqueles que nao as utilizavam p=0,015. A COVID-19 afetou a memoria dos idosos, sendo que 73,68% (14/19) dos pacientes que tiveram a doenca apresentaram aumento na perda de memoria nos ultimos meses p=0,000. Na comparacao dos que praticavam atividade fisica houve uma diminuicao durante a pandemia da COVID-19 de 36,1% (26/72) para 13,89% (10/72). Com relacao a Pressao Arterial os valores medios registrados ao longo do ultimo ano, foi observado um aumento de forma generalizada nesta populacao, sendo que a PAS> 140 e PAD . 90 passou de 12,50% (9/72) no ultimo ano para 45,83% (33/72) apos o inicio da pandemia p=0,000. CONCLUSAO: Com o cenario incerto da pandemia da COVID-19, este estudo demonstrou que a ansiedade se apresentou de forma mais expressiva que a depressao. Os idosos perceberam terem ficado mais esquecidos, apos a COVID-19. Com relacao a saude fisica, houve diminuicao significativa na pratica de atividade fisica durante a pandemia e aumento dos valores de Pressao Arterial, comparados com os valores do ultimo ano. A inclusao digital do idoso foi essencial durante a pandemia, pois, aqueles que utilizavam a rede social mostraram-se menos depressivos. As contribuicoes desta pesquisa sao relevantes para a pratica clinica, pois a utilizacao das redes sociais pode ser efetiva para o enfermeiro na atencao a saude do idoso.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }