@MASTERSTHESIS{ 2022:1330642492, title = {Saúde mental e autoeficácia percebida de estudantes do ensino superior durante a crise da covid-19}, year = {2022}, doi = "1658", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/802", abstract = "Avaliar as crenças de autoeficácia geral de universitários da área de saúde durante o enfrentamento da Covid-19 e analisar se este constructo é influenciado pelas características sociodemográficas, bem-estar psicológico e sintomas ansiosos e depressivos. Métodos: Estudo correlacional, desenvolvido com alunos de graduação em Enfermagem, Medicina e Psicologia de uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública de um munícipio do interior de São Paulo. A amostra foi de 329 participantes, que responderam aos seguintes instrumentos: Caracterização sociodemográfica, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, Escala de Autoeficácia Geral e Percebida e Questionário de Saúde Geral (GHQ-12). A coleta de dados foi realizada no segundo semestre de 2022, de forma remota, por meio do Google Forms. Empregou-se o teste de Mann-Whitney para comparar os escores de autoeficácia e QSG-12 com as variáveis de caracterização amostral de até dois níveis e o teste de Kruskal-Wallis para as variáveis de caracterização amostral com mais de dois níveis com posterior teste de comparação múltipla de Dunn quando P<0,05. Para verificar a associação entre os sintomas de ansiedade e depressão e as variáveis de caracterização amostral foi utilizado o teste qui-quadrado. A correlação entre os escores de autoeficácia e QSG-12 foram verificadas por meio do teste correlativo de Spearman. O nível de significância adotado para os testes foi de 0,05 ou 5%. Resultados: Os participantes apresentaram níveis moderados de autoeficácia geral e percebida (34,32± 7,49), os quais foram associados ao sexo (p=0,001), moradia (p=0,033), curso (p<0,001), ano da graduação (p<0,006), realização com o curso (p=0,001), sobrecarga de atividades (p<0,001), estresse (p<0,001), prática de exercícios físicos (p<0,001), lazer (p<0,001), autolesão (p<0,025), ideação suicida (p<0,003) e pandemia (p<0,001). Maiores escores de crenças de autoeficácia foram correlacionados a níveis elevados de bem-estar psicológico (p<0,001; r= -,582) e ausência de sintomas ansiosos (p<0,001) e depressivos (p<0,001). Grande parte dos participantes afirmou que a pandemia prejudicou a sua saúde mental (85,71%), 56,84% apresentaram sintomas de ansiedade e 31% de depressão. Além disso, 16,72% dos acadêmicos relataram ideias de suicídio. Conclusão: As crenças de autoeficácia geral dos estudantes da área da saúde apresentaram-se em níveis moderados e foram influenciadas pelo bem-estar psicológico e pelos sintomas de ansiedade e depressão. Na percepção dos estudantes, a pandemia por Covid-19 impactou de forma negativa a sua saúde mental. Esses achados demonstram a experiência educacional universitária como um espaço para intervenções psicoeducativas universais voltadas à promoção de recursos pessoais. O fortalecimento das crenças de autoeficácia nas universidades pode ajudar a melhorar os comportamentos de saúde dos estudantes e prevenir doenças mentais.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }