@MASTERSTHESIS{ 2022:1471806907,
 	title = {Continuidade do cuidado ao paciente após a alta hospitalar},
 	year = {2022},
 	doi = "1654",
 	url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/798",
 	abstract = "Analisar como ocorre a articulação entre a atenção hospitalar e primária à saúde (APS) relacionada à alta do paciente e à continuidade do cuidado após a internação hospitalar; investigar a prática e o tempo dedicado pelo enfermeiro da APS às ações concernentes a este processo. Métodos: Misto de estratégia exploratória sequencial conduzido em três etapas. Etapa 1 - teve como cenários uma Unidade Básica de Saúde, 10 Estratégias de Saúde da Família e um hospital de ensino privado do Estado de São Paulo. Realizou-se quatro sessões de grupos focais com a participação de 21 enfermeiros. As discussões sobre a alta responsável foram analisadas segundo o conteúdo na modalidade temática. Etapa 2 - as atividades a serem realizadas pelo enfermeiro da APS foram mapeadas através de dois grupos focais com os mesmos 11 participantes da APS da fase anterior; adotou-se a técnica Delphi para validação de conteúdo por 11 especialistas com consenso pré-estabelecido em 0,80 e cálculo do índice de validade de conteúdo (IVC). Etapa 3 - web survey com 51 enfermeiros da APS de dois municípios do interior do Estado de São Paulo. A partir de listagem de atividades foi construído um questionário contendo frequência, momento, profissionais envolvidos, fatores dificultadores, qualidade do processo e tempo dedicado à cada uma das atividades. As coletas de dados ocorreram entre dezembro 2019 e abril de 2020 (E1); setembro a março de 2022 (E2); e março a agosto de 2022 (E3). Resultados: Emergiram cinco categorias temáticas: Fluxo de inclusão do paciente no Plano de Alta Responsável; Participação do paciente/familiar/cuidador; Planejamento dos cuidados para a Alta Responsável; Comunicação entre a atenção hospitalar e primária de saúde e Desafios no processo de alta responsável (E1). Ocorreram duas rodadas da Técnica Delphi. Na primeira, o IVC variou de 0,73 a 1,0 e, na seguinte, de 0,90 (E2). Participaram 51 enfermeiros e, das 17 atividades listadas, 14 são realizadas com frequência pelos enfermeiros das APS; 7/17 ocorrem no primeiro dia após o recebimento do plano e 80,3% de forma colaborativa. O tempo médio referido para conducao das 17 atividades, conjuntamente, variou de Md 30(25) - APS 2 a 42,5(40) APS1 (p.0,05 e p.0,01). Os participantes das APS percebem a qualidade das acoes desenvolvidas como boa e muito boa (APS1) e boa (APS2). Apenas 12,7% relataram vivenciar dificuldades para a conducao das atividades - APS 1<APS 2, p. 0,01 (E3). Conclusao: Para continuar os cuidados, os enfermeiros da APS dedicam-se, principalmente, a organizacao dos servicos, a coordenacao dos atendimentos e a educacao dos usuarios; as atividades sao realizadas, majoritariamente, ate o primeiro dia apos recebimento do plano de alta e de forma colaborativa. O processo requer competencias e tempo dos enfermeiros e, sobretudo, articulacao das acoes entre o hospital e a atencao primaria com efetiva comunicacao e coordenacao do cuidado em rede. Este estudo avanca no conhecimento sobre a continuidade do cuidado no sistema de saude brasileiro e pode contribuir na formacao de enfermeiros, na gestao das praticas na APS e no fortalecimento da rede e da atencao integral a saude.",
 	publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem},
 	note = {Faculdade 1::Departamento 2}
}