@MASTERSTHESIS{ 2022:1575689251, title = {Ensino remoto emergencial e adoecimento em tempos da covid-19: análise em curso técnico integrado}, year = {2022}, doi = "1666", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/785", abstract = "A pandemia da Covid-19 trouxe um cenário de isolamento social a todo o mundo em 2020, assim, o setor educacional começou a ofertar o Ensino Remoto Emergencial. Antes deste contexto já havia muitos casos de morbidade autorreferida entre os adolescentes escolares. Pensando na prática deste ensino, com o distanciamento social entre estudantes e professores, a dificuldade estrutural, tecnológica e a falta de uma diretriz geral da educação, surge um contexto com muitos desafios às instituições escolares. OBJETIVO: Verificar a percepção de adolescentes de curso técnico integrado quanto ao Ensino Remoto Emergencial durante a pandemia SARS-CoV-2 e a morbidade autorreferida neste período. MÉTODOS: Um total de 223 estudantes participaram do estudo cuja abordagem foi quantitativa, de caráter não experimental, descritivo e correlacional sobre o Ensino Remoto Emergencial ofertado em instituição de ensino técnico e tecnológico. O instrumento de pesquisa é constituído por três partes: características sociodemográficas, ensino remoto e os sentimentos vivenciado pelos estudantes. Aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. Analisou-se os dados por meio dos programas Microsoft Excel, JASP E Statistical Package for Social Science (SPSS). RESULTADOS: Identificou-se impactos negativos na organização do cotidiano de estudos dos estudantes, uma redução do poder econômico das famílias, 21,1% dos estudantes não participam das aulas síncronas, 20,6% não está satisfeito com o curso. Houve aumento de uso de medicamento. A diferença entre as médias de engajamento geral antes e depois da pandemia foi de 1,15, p-valor significante <0,001. Houve aumento em problemas de saúde como dores no estômago, dores de cabeça, outras dores, dificuldade de dormir e de permanecer dormindo, problemas de concentração, esquecimento, ansiedade, estresse, frustração, tédio, desânimo, fragilidade. O engajamento antes da pandemia já apresentava problemas relacionados a concentração na leitura de livros, depois da experiência com o ensino remoto surgiram mais pontos negativos quando se correlacionou o engajamento e a morbidade autorreferida, como dores no estômago, outras dores, náusea e vômito, dificuldade de dormir, problemas de concentração, esquecimento, tristeza, nervosismo, raiva, choro fácil, estresse, tédio, desânimo, fragilidade, cansaço físico e mental. CONCLUSÃO: Percebeu-se que as questões de morbidade relacionadas ao ensino já existiam antes da pandemia. O contexto de isolamento e prática do ensino remoto trouxe um agravamento dos problemas de saúde nos estudantes. As morbidades autorreferidas apontadas pelos estudantes indicam que as condições de saúde mental foram as mais afetadas pelo contexto vivenciado. Muitos aspectos educacionais precisam ser revistos e replanejados para que haja redução dos danos possíveis provados pela pandemia na educação.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }