@MASTERSTHESIS{ 2022:1089979658, title = {Transição do cuidado na alta hospitalar: tempo dedicado pela enfermagem e gestão do processo}, year = {2022}, doi = "1644", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/781", abstract = "Examinar a gestão do processo de alta responsável conforme profissionais que atuam na transição do cuidado em instituições de cuidados de saúde. Métodos: Misto de estratégia explanatória sequencial. Etapa 1- construção de listagem de atividades a serem realizadas pelos enfermeiros na alta hospitalar responsável através de múltiplas fontes; validação das atividades geradas através da técnica Delphi (consenso pré-estabelecido em 0,80 e calculado o índice de validade de conteúdo - IVC); Etapa 2 - estudo qualitativo abordando as ações interprofissionais no processo; realizou-se entrevistas semiestruturadas individuais com 12 profissionais atuantes em unidade médico-cirúrgica e de cuidados paliativos de um hospital de ensino de porte especial do interior do estado de São Paulo. Os relatos foram submetidos à análise de conteúdo. Etapa 3 - web survey conduzida junto a hospitais de ensino, públicos e privados do Estado de São Paulo com boas práticas em saúde comprovada por acreditações nacionais e internacionais. Elaborou-se um questionário a partir de listagem de atividades validadas por especialistas considerando frequência, momento em que ocorrem, profissionais envolvidos e tempo estimado. As coletas de dados ocorreram entre abril e agosto de 2020 (Etapa 1); de outubro a novembro de 2020 (Etapa 2); e, de forma descontinua, de fevereiro a setembro de 2021 (Etapa 3). Resultados: Foram construídas 14 atividades. Na Delphi 1, o IVC variou de 0,70 (contato pós alta e agendamento de visita domiciliar) a 1,0 e na Delphi 2, encontrou-se variação de 0,60 (contato telefônico pós alta) a 1,0 sendo validadas 13 delas (Etapa 1). Apenas duas atividades (acompanhamento por telefone e visita domiciliar) não eram realizadas por membros da equipe interprofissional; A "comunicação e o envolvimento do paciente/familiar/cuidador no plano de alta" foi a atividade mais sinalizada. Seis temas emergiram das entrevistas: Sobrecarga de trabalho - demanda de atendimento e tempo dedicado; Articulação das ações interprofissionais e trabalho em rede; Planejamento antecipado da alta; Orientações ao paciente/familiar/cuidador; Avanços e aspectos restritores das ações interprofissionais e Repercussões das ações para continuidade do cuidado (Etapa 2). Houve participação de 71 enfermeiros vinculados a 29 instituições de cuidados de saúde localizadas em nove cidades do Estado de São Paulo. A maior parte das atividades era conduzida com regularidade nos primeiros quatro dias de internação. Agendamento de visita domiciliar, identificação de problemas pós alta e acompanhamento do paciente/família através de contato telefônico pós-alta nunca eram realizados, respectivamente, por 44(63,7%), 41(58,6%) e 51(71,8%) dos enfermeiros. O contato telefônico foi considerado importante 70(98,5%) e viável 41(57,8%). O enfermeiro, individualmente, ou como parte da equipe realizou (as) todas as atividades. O somatório do tempo estimado para o processo representou 257,5 (variação 205-410) minutos (Etapa 3). Conclusão: As atividades validadas podem auxiliar a gestão na melhoria do processo de alta responsável. Para maior efetividade, questões estruturais e processuais precisam ser aprimoradas e intervenções pós alta, sistematizadas. Confirma-se o papel central do enfermeiro identificando o tempo dedicado, a força de trabalho e as ações necessárias para qualificar a prática, prevenir readmissões e gastos desnecessários, sobretudo, promovendo a continuidade e integralidade do cuidado.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }