@MASTERSTHESIS{ 2021:411913801, title = {Intervenções para fortalecimento da autoeficácia em universitários: revisão integrativa da literatura}, year = {2021}, doi = "1651", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/767", abstract = "A universidade se constitui um periodo de grande vulnerabilidade para o aparecimento de desequilibrios emocionais e a consolidação de doenças mentais. Esse cenário traduz a necessidade do fortalecimento de atributos positivos da saude mental, como a autoeficacia, que possui potencial para propiciar recursos importantes para o gerenciamento do estresse advindo de uma fase de transição. Objetlvos: Analisar as intervenções disponiveis na literatura sobre a promoção/melhora/fortalecimento da autoeficácia em estudantes do ensino superior. Método: Revisão Integrativa da Literatura, que seguiu o guideline Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). A questão norteadora foi Quais são as intervenções descritas na literatura direcionadas a fortalecer/melhorar/promover autoeficácia em estudantes do ensino superior? Para a busca, as seguintes bases de dados foram utilizadas: Lilacs, PubMed, CinahL e Cochrane, combinando se os descritores autoeficácia, estudantes, ensino superior, promoção da saúde, cuidados de enfermagem, serviços de saude para estudantes e saúde mental, sem restrição do periodo de publicação. O processo de busca e analise dos estudos foi realizado por três profissionais com expertise no assunto, de forma concomitante. Resultados: Identificaram-se 10 estudos, sendo apenas dois conduzidos no Brasil e os demais na América do Norte (n=2), Europa (n2), Ásia (n-3) e Oceania (n=1). Quatro estudos não obtiveram resultados favoráveis em relação a melhora da autoeficácia após algum tipo de intervenção, sendo uma revisão sistemática (NE: I) e três ensaios clinicos randomizados (NE=II). Os demais (n=6) apresentaram resultados favoraveis (cinco estudos com NE: II e um com NE: II). A construção de programas efetivos para o fortalecimento da autoeficacia deve incluir abordagem temática na saúde mental positiva, por meio da estratégia de psicoeducação, em um periodo minimo de oito a 12 semanas e abarcando a realização de exercicios para casa. O número de participantes e a modalidade de apresentação, se presencial ou online, não interferiram na efetividade dos programas. Conclusão: A sintese das evidências dessa revisão integrativa apontou caminhos para a construção de um programa de fortalecimento da autoeficácia a ser implementado em universidades. Apesar de escassas, as intervenções para promoção/melhora/fortalecimento das crenças de autoeficácia em estudantes do ensino superior são efetivas. Todavia, a heterogeneidade entre os estudos relacionados aos objetivos, conteudos, estratégias, duração e amostra dificultam as conclusões. Esse estudo apresenta um avanço no contexto da prevenção primária, pois compreende o uso de recursos positivos para a prevenção de condições mentais negativas, iniciando-se pelas crenças de autoeficácia, que demonstram ser passiveis de modificação por meio de intervenções breves, além de diminuirem os sintomas de estresse, ansiedade e depressão.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }