@MASTERSTHESIS{ 2021:376859746, title = {Avaliação de boas práticas assistenciais para segurança do paciente em unidade de terapia intensiva}, year = {2021}, doi = "1646", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/764", abstract = "Avaliar as boas práticas assistenciais em relação à alergia, risco de sepse, necessidade de restrição ao leito, risco de bronco-aspiração, risco de infecção por meio de dispositivos invasivos e risco de flebite de acordo com a avaliação diária de segurança do paciente gerenciada por enfermeiros em Unidades de Terapia Intensiva. MÉTODOS: Estudo transversal, com delineamento descritivo e abordagem quantitativa, realizado em sete unidades de terapia intensiva de um hospital de ensino do interior paulista. A coleta de dados foi realizada por meio de auditoria em prontuários de seis protocolos, de acordo com a avaliação diária de segurança do paciente gerenciada por enfermeiros, no período de setembro de 2018 a julho de 2019, semanalmente, em todos os dias da semana, de forma consecutiva, totalizando 4.001 avaliações. Foram exercidas duas funções de análises estatísticas: descritiva e inferencial e se aplicou o teste U de Mann-Whitney para se comparar as conformidades ou não dos seis itens da avaliação diária de segurança. O estudo foi aprovado pelo CEP/FAMERP, Parecer nº 2.713.068. RESULTADOS: De forma geral, constatou-se diferenças de conformidades entre os seis itens checados na avaliação diária de segurança do paciente gerenciada por enfermeiros em todas as sete unidades. A análise individual de cada item também apontou diferenças significantes entre as sete unidades. A UTI que possuía como característica o atendimento de menor complexidade, ou seja, de pacientes menos graves, foi a que apresentou melhores resultados. A UTI que atendia a pacientes da saúde suplementar, com pacientes mais complexos e graves em diversas especialidades médicas, foi a que apresentou pior resultado em relação às demais. Dentre os seis itens, o de restrição ao leito foi o que apresentou melhores resultados, com 95,13% de conformidades do gerenciamento do enfermeiro para segurança do paciente e o risco de sepse; apresentou 87,75%, demonstrando ser a boa prática com menor conformidade, ou seja, com piores resultados, em todas as unidades de terapia intensiva. CONCLUSÃO: Diferenças significantes foram observadas entre as sete unidades. Na análise individual, dos seis itens avaliados: risco de sepse, necessidade de restrição ao leito, risco de bronco-aspiração, risco de infecção por meio de dispositivos invasivos e risco de flebite, houve diferenças significantes identificadas em todos os dias da semana, de acordo com cada unidade. Conclui-se que há necessidade de intervenção para melhoria da avaliação diária de segurança do paciente que deveria ser gerenciada por enfermeiros em sua totalidade, de acordo com as metas estabelecidas pelo serviço de Enfermagem da instituição. A segurança é um fator imprescindível na dimensão do cuidado, portanto, avaliar as boas práticas gerenciadas por enfermeiros, identificar as falhas e conhecer a realidade da assistência devem gerar reflexão entre os profissionais e apontar a necessidade de um plano de ação para cada unidade de terapia intensiva.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }