@MASTERSTHESIS{ 2021:1514104729, title = {Segurança do paciente: avaliação de protocolos assistenciais em unidade de terapia intensiva}, year = {2021}, doi = "1648", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/762", abstract = "Avaliar possíveis falhas na utilização dos protocolos de segurança gerenciados por enfermeiros em UTI: identificação do paciente, controle glicêmico, dupla checagem, tromboembolismo venoso, lesão por pressão e queda. Métodos: Estudo transversal, prospectivo, com abordagem quantitativa, realizado por meio de consulta ao prontuário eletrônico, no período de março a agosto de 2019, totalizando 2.213 prontuários. Foram analisados seis protocolos de segurança ao paciente que são gerenciados e preenchidos diariamente por enfermeiros das respectivas unidades de terapias intensivas, denominadas A, B, C, D, E, F e G. Nos dados agrupados foram calculados a média e desvio-padrão das variáveis estudadas. Para análise estatística utilizou-se o software IBM-SPSS Statistics versão 27, na qual, desenvolveu-se um modelo multivariado utilizando a técnica de design of experiments. A fundamentação teórica das técnicas de planejamento de experimentos foi apoiada em Modelos Lineares Generalizados e Multivariate Analysis of Variance. Resultados: O protocolo de identificação do paciente estava dentro do esperado nas sete unidades de terapia intensiva, com taxa baixa de não conformidade. O controle Glicêmico mostrou três não conformes, sendo que a UTI C apresentou maior taxa de não conformidade (40,91%). A dupla checagem apresentou seis não conformes, e a taxa maior (22,22%) foi na UTI E. O risco de tromboembolismo venoso foi observado maior número de não conformidades, no total de sete falhas encontradas, sendo que as unidades apresentaram taxas distintas entre elas, a UTI E e C tiveram maior taxa (14,81). O risco de lesão por pressão (LPP) e queda apresentaram dois não conformes cada um, sendo que a UTI C e D apresentaram maior taxa de não conformidade (24%) em LPP por meio da escala de Braden e queda, pelo preenchimento da escala de Morse observou-se que a UTI C apresentou maior taxa de não conformidade (25%). Conclusão: De maneira geral, houve falhas significantes em relação à utilização dos seis protocolos gerenciados por enfermeiros nas sete UTIs, com diferenças individuais entre as taxas e os não conformes, entretanto, não houve diferença entre os dias da semana quanto ao preenchimento da avaliação diária de segurança. De forma individual, cada UTI apresentou falhas quanto aos seis protocolos, sendo a UTI A com maiores taxas e a G com menores. O protocolo que mais apresentou falhas foi o controle glicêmico, tendo como principal falha a não checagem do enfermeiro na prescrição médica para prescrever as ações e realizar o preenchimento correto da avaliação. O que menos apresentou falhas foi o protocolo de identificação do paciente. Há necessidade de desenvolver estratégias de gestão de risco numa perspectiva bottom-up, com maior envolvimento dos enfermeiros, alinhamento das ações e preenchimento correto da avaliação diária de segurança de forma homogênea entre as unidades para contribuir com a diminuição de EAs em UTI.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }