@MASTERSTHESIS{ 2021:1231262650, title = {Avaliação endoscópica da deglutinação e qualidade de vida pré-pós tratamento do câncer de cabeça e pescoço}, year = {2021}, doi = "1649", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/761", abstract = "Os tumores de cabeça e pescoço têm maior incidência nas vias aerodigestivas superiores, principalmente cavidade oral, orofaringe e laringe, que são estruturas intimamente relacionadas à deglutição. Devido à esta relação anatomofuncional; o indivíduo acometido pela doença poderá ter diferentes graus de distúrbios de deglutição, mesmo antes do início do tratamento. A Literatura aponta que, mais da metade destes pacientes apresentam disfagia, especialmente, aqueles com doença avançada. A disfagia pode trazer limitações funcionais relacionadas com a segurança da alimentação, hidratação e com a deficiência nutricional, bem como, afetar a qualidade de vida nos aspectos: emocionais, físicos e sociais. OBJETIVO: Avaliar a função de deglutição em pacientes com neoplasias malignas de cabeça e pescoço, e a percepção da qualidade de vida relacionada à deglutição, antes e após o tratamento oncológico. MÉTODOS: Estudo observacional, longitudinal, com 29 pacientes com neoplasias malignas de cabeça e pescoço, incluindo diagnósticos histológicos de carcinoma espidermóide de cabeça e pescoço, de cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe, com indicação de radioquimioterapia. A avaliação da deglutição foi realizada antes e após o tratamento, utilizando-se a videoendoscopia da deglutição (VED) e, para analisar a percepção do paciente em relação à deglutição foi aplicado o questionário de disfagia M. D. Anderson Dysphagia Inventory (MDADI). RESULTADOS: O local do tumor primário mais comum dos pacientes foi a laringe (41,4%), seguido de cavidade oral (24,1%) e orofaringe (24,1%), com menor ocorrência de tumores de hipofaringe (10,3%). Em relação ao estadiamento clínico, a maioria dos pacientes foi classificada como tumores maiores T4 (34,5%) e T3 (17,2%). Verificou-se piora da função de deglutição, após o tratamento radioquimioterápico, com aumento da frequência de penetração, aspiração e da gravidade dos resíduos faríngeos. A qualidade de vida relacionada à deglutição também apresentou variação, sendo o impacto mínimo antes do tratamento e médio após o tratamento. CONCLUSÃO: Disfagia está presente no câncer de cabeça e pescoço antes do tratamento com piora da sua frequência de gravidade, após o tratamento raquioquimioterápico com impacto na qualidade de vida dos pacientes.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }