@MASTERSTHESIS{ 2021:694082227, title = {Acidentes por quedas em idosos: fatores demográficos, socioeconômicos, processo saúde-doença e características dos acidentes}, year = {2021}, doi = "1642", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/756", abstract = "Analisar a influência de fatores demográficos, socioeconômicos, do processo saúde-doença e das características dos acidentes na ocorrência de acidentes por quedas em idosos. MÉTODOS: Estudo observacional quantitativo, de campo e transversal, desenvolvido no Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital de Base de São José do Rio Preto, SP. A população foi composta por 1122 pacientes idosos que sofreram acidentes por quedas. Foram revisados um banco de dados informatizado, um livro de plantão e um livro de relato de casos contendo informações de notificações e investigações de acidentes por quedas e, utilizando um instrumento de coleta de dados elaborado pelo autor, compilou informações de amostras específicas de variáveis de fatores demográficos, socioeconômicos, do processo saúde-doença e das características dos acidentes. A análise estatística foi a descritiva. RESULTADOS: Majoritariamente, os idosos eram do sexo feminino (59,63%), com idade de 70 a 79 anos (34,05%), tinham um a quatro anos de estudo (53,81%), não exerciam atividade remunerada (88,28%) e possuíam renda familiar mensal de um a dois salários mínimos (31,70%). A maioria dos idosos apresentava bom ou regular estado geral de saúde (77,15%). Porém, 44,09% apresentavam dificuldades para atividades da vida diária, 87,40% possuíam doenças preexistentes e 61,44% sofriam dor. Foi verificado que 89,37% dos idosos utilizavam medicamentos prescritos e 89,52% não tiveram modificação da medicação. Quanto ao histórico de quedas, 53,44% sofreram quedas anteriores e 36,89% sofreram quedas nos últimos seis meses. Em relação aos acidentes, 82,45% ocorreram no domicílio e a maior parte aconteceu no período da manhã (42,52%). Em 85,84% dos acidentes, os idosos estavam andando, sentando, levantando da posição sentada, inclinando, virando ou abaixando. Fratura, luxação, trauma, contusão ou corte foram consequências diagnosticadas em 84,76% dos casos, sendo que 64,96% demandaram tratamento conservador ou cirúrgico e 86,22% necessitavam acompanhante durante a internação. CONCLUSÕES: Fatores demográficos (sexo, idade e grau de instrução), socioeconômicos (atividade remunerada e renda familiar mensal), do processo saúde-doença (estado geral da saúde, doenças preexistentes, dor, dificuldades para atividades da vida diária, uso de medicamento prescrito, modificação da medicação usada habitualmente e quedas anteriores) e das características dos acidentes (atividade motora no momento da queda) influenciaram na ocorrência de acidentes por quedas em idosos. Especificadamente, os fatores; sexo feminino, possuir idade de 70 a 79 anos, possuir de um a quatro anos de estudo, não exercer atividade remunerada, possuir renda familiar mensal de um a dois salários mínimos, apresentar bom ou regular estado geral de saúde e dificuldades para atividades da vida diária, possuir doenças preexistentes, sofrer dor em alguma região do corpo, utilizar medicamentos prescritos, não ter revisão regular da medicação e ter sofrido quedas anteriores influenciaram na ocorrência de acidentes por quedas em idosos. Adicionalmente, as quedas geraram consequências para a saúde dos idosos, demandaram cuidados, impactaram as famílias e a capacidade do serviço de saúde. Este estudo contribui para o avanço do conhecimento científico ao elucidar os fatores inerentes aos acidentes por quedas em idosos e, assim, promove impacto social, fornecendo fundamentos para ações que previnam esse problema de saúde pública.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }