@MASTERSTHESIS{ 2020:1540437595, title = {Impacto da analgesia na punção de fístula arteriovenosa durante hemodiálise}, year = {2020}, doi = "1616", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/748", abstract = "Atualmente a doença renal crônica é considerada um problema de saúde pública mundial, acometendo milhões de pessoas. No Brasil, o principal tratamento de escolha é a Hemodiálise que para ser realizada necessita de um acesso vascular; a fístula arteriovenosa o seu melhor e mais efetivo acesso. O momento da punção da fistula arteriovenosa tem sido relatado pelos pacientes como algo doloroso. Sabendo que a dor é algo de natureza subjetiva, necessitamos de instrumentos para avaliar sua intensidade e através desta mensuração promover uma terapêutica adequada para o seu controle. Objetivos: Avaliar a intensidade da dor no momento da punção da fistula arteriovenosa e avaliar se o uso de anestésico tópico e de placebo provocam interferência na intensidade dessa dor. Método: Trata-se de um estudo experimental prospectivo de modelo cruzado; foram aplicados dois instrumentos a sessenta e dois (62) pacientes que realizavam Hemodiálise tendo a fistula arteriovenosa como acesso vascular em duas Unidades de Terapia Renal Substitutiva no interior de São Paulo. O primeiro instrumento foi um questionário sociodemográfico e clínico que foi entregue no início do estudo, que pode ser devolvido até o final da pesquisa. O segundo instrumento, uma escala visual analógica para mensurar a dor que foi preenchida, após a punção da fistula arteriovenosa, durante três momentos diferentes (sem uso de anestésico, com uso de anestésico e com uso de placebo). Foram excluídos os pacientes que possuíam déficit cognitivo e visual, o que impossibilitou o preenchimento da escala de mensuração da dor. Os dados foram submetidos a testes de normalidade Komolgorov-Smirnov, testes estatísticos de Mann-Whitney e de correlação de Spearman e Friedman. Resultados: A experiência dolorosa provocada pela punção da fistula arteriovenosa apareceu como um sofrimento significativo com uma média de intensidade de dor de 4,19. O uso do anestésico tópico de escolha mostrou-se eficaz proporcionando uma queda no nível da intensidade da dor de 52,74%; já o placebo apresentou um resultado inferior ao do anestésico, porém ainda positivo, com uma queda de 28,88% na intensidade da dor. Em relação às características sociodemográficas e clínicas, os dados não apresentaram correlações significativas, porém demonstram tendências em relação a fatores como sexo, idade, tempo de fistula arteriovenosa, e se a pessoa que punciona interfere na dor. As contribuições desta pesquisa são relevantes para a prática clínica, pois a experiência dolorosa provocada pela punção da fistula arteriovenosa traz um sofrimento significativo para o paciente em Hemodiálise. Conclusão: O uso do anestésico mostrou-se eficaz, proporcionando uma queda no nível da intensidade da dor, enquanto o placebo apresentou um resultado inferior ao do anestésico, porém, ainda positivo, demonstrando que a questão emocional também interfere na intensidade da dor. Este tema é pouco abordado em estudos científicos, fazendo com que a dor seja subtratada, isto dificulta a adesão ao tratamento e promove uma queda na qualidade de vida destes pacientes. Mensurar e tratar a dor é sempre um desafio, mas também é algo fundamental para que possamos dar a esses pacientes uma assistência humanizada e de alta qualidade.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }