@MASTERSTHESIS{ 2020:1856581008, title = {Relação entre qualidade de vida, transtornos mentais menores e resiliência entre profissionais de enfermagem}, year = {2020}, doi = "1617", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/747", abstract = "Avaliar a qualidade de vida, transtornos mentais menores e o nível de resiliência entre profissionais de Enfermagem de unidades de internação e setores de emergência e realizar análise comparativa de acordo com variáveis sociodemográficas e profissionais. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal, realizado em unidades de internação de um hospital escola, Hospital de Base, e setores de emergência que incluíram todas as Unidades de Pronto Atendimento do município de São José do Rio Preto/SP e dois setores de emergência do Hospital de Base. População do estudo composta por todos os auxiliares e técnicos de Enfermagem e enfermeiros dos locais definidos; estimados 444 profissionais. Excluídos os que estavam de férias e/ou afastados das atividades profissionais por qualquer motivo e aqueles que não aceitaram participar da pesquisa. Dados coletados, após agendamento com gerentes dos setores, aos quais os pesquisadores explicaram os objetivos do estudo e entregaram os instrumentos de coleta de dados e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que repassaram aos profissionais sob sua gerência e os recolheram em envelopes separados e lacrados, no período de agosto a outubro de 2019. Amostra final de 203 participantes. Utilizados quatro instrumentos autoaplicáveis: questionário de variáveis sociodemográficas e profissionais, instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida (WHOQOL-BREF), Self-Report Questionnaire (SRQ-20) e Escala de Resiliência de Wagnild & Young. Os dados das escalas foram analisados em função do cálculo dos escores, adequados à análise dos instrumentos e sofreram tratamento estatístico apropriado, de forma a responder os objetivos do estudo, considerando nível de significância de 95%. Resultados: Um total de 165 (81,3%) profissionais do sexo feminino e 119 (58,6%) com até 39 anos de idade, 99 (48,8%) técnicos, 79 (38,9%) enfermeiros e 25 (12,3%) auxiliares de enfermagem. Níveis de qualidade de vida indicando insatisfação com a mesma; sem diferença entre as categorias e a análise inferencial dos escores revelou diferença significante quanto à idade (maior em profissionais mais velhos), sexo (maior no sexo masculino) e na renda familiar (maior para a faixa entre 1.001 e 3.000 reais). Prevalência global de transtornos mentais menores entre os participantes do estudo de 31%, menores em profissionais mais velhos e no sexo masculino. Altos índices de resiliência, maiores entre profissionais mais velhos e entre profissionais dos setores de emergência. Todos sem diferença significante entre as três categorias de profissionais. Conclusões: Baixos escores de qualidade de vida entre os profissionais de Enfermagem. Resiliência aumentou com a idade e foi maior entre os profissionais do setor de emergência. Quanto maior a resiliência, maiores os escores de qualidade de vida e associação consistente da resiliência como fator de proteção aos transtornos mentais menores. Os resultados sugerem que a resiliência desempenha um papel importante na promoção da saúde e bem-estar psicológico, melhorando a qualidade de vida e diminuindo os riscos de transtornos mentais menores. Desta forma, apontam caminhos para intervenções individuais e institucionais, tanto no nível da prevenção e promoção, como na recuperação da saúde dos indivíduos.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }