@MASTERSTHESIS{ 2020:2018377341, title = {Estudo prospectivo randomizado controlado do fechamento de anastomose gastrojejunal em BGYR com fio absorvível e inabsorvível}, year = {2020}, doi = "1609", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/742", abstract = "A obesidade representa uma doença multifatorial que causa graves problemas de saúde pública. Existem 2,0 bilhões de pessoas com sobrepeso e obesidade no mundo; o Brasil encontra-se em quinto lugar no ranking mundial. O Bypass Gástrico em Y-de-Roux (BGYR) é, atualmente, a técnica mais realizada no Brasil. A AGJ influencia diretamente no fator restritivo da cirurgia bariátrica por atrasar a progressão do alimento. A sutura é uma técnica usada há pelo menos 4 000 anos, tendo evoluído a nível dos materiais escolhidos. Nesse aspecto, são propriedades inerentes aos fios de sutura, a configuração, a manuseabilidade, a força de tensão e a reação tecidual. As suturas são classificadas de acordo com as suas propriedades de degradação. Como exemplo de fio absorvível, destaca-se o fio de sutura constituído por poliéster (p-dioxanona, PDS II®). Já as suturas realizadas pelo fio ETHIBOND EXCEL® poliéster são uniformemente revestidos com polibutilato, sendo um composto biologicamente inerte, inabsorvível. Objetivos: Este estudo teve como objetivo, por meio de um estudo prospectivo e randomizado, analisar a influência no tamanho da anastomose gastrojejunal realizada em cirurgia de Bypass Gástrico em Y-de-Roux, bem como, as principais complicações com o uso de fio absorvível ou inabsorvível. Métodos: Este estudo seguiu ensaio clínico prospectivo e randomizado; inicialmente com 40 participantes; 37 participantes foram selecionados a partir dos critérios de inclusão e exclusão; 19 submetidos ao fechamento da gastrojejunostomia com fio absorvível de Polidioxanona (PDS II®) e 18 com fio não absorvível ETHIBOND®. Os critérios de inclusão foram pacientes submetidos à cirurgia de Bypass Gástrico em Y-de-Roux, de acordo com os critérios de indicações de cirurgia bariátrica do CFM. Como exclusão foram pacientes que durante ato cirúrgico apresentaram reação adversa à anestesia, necessitando interrupção do ato operatório, pouch gástrico confeccionado com mais ou menos que 3 grampeamentos, extravasamento de Azul de Metileno durante o teste intraoperatório, e houver necessidade de reforço do fechamento da gastrojejunostomia, seja com fio absorvível ou inabsorvível, independente do motivo. As cirurgias foram realizadas no Hospital Beneficência Portuguesa de São José do Rio Preto –SP. A análise estatística foi realizada seguindo as ferramentas ANOVA e regressão logística, com p<0,05 com significância estatística (IC 95 %). Resultados: As complicações gerais e EDA foram menos frequentes ao final de 12 meses em ambos os grupos. Ao final de doze meses, o número de complicações do fio Inb diminuiu consideravelmente, enquanto que o número de complicações do fio Abs apresentou aumento de outras complicações, inclusive úlcera marginal e fio intruso. Apesar disso, não houve diferença significativa entre os grupos em termos de perda total de peso. Não foi observada diferença estatística significativa entre os valores finais do diâmetro anastomótico. Sobretudo , a porcentagem de perda de peso ao longo dos 12 meses foi de 33,77 ± 6,97 % para o grupo Inb e de 36,10 ± 4,89 % para o grupo Abs; não implicando também em diferença significativa (p<0,05). Conclusão: Ambos os fios de sutura (Inb e Abs) apresentaram complicações parecidas e não apresentaram diferenças significativas entre os valores de peso, anastomose gastrojejunal e pouch.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }