@MASTERSTHESIS{ 2021:1103999016,
 	title = {Sobrecarga, estresse e depressão em cuidadores informais de pacientes com cirrose hepática: pré e pós-transplante de fígado},
 	year = {2021},
 	doi = "1585",
 	url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/731",
 	abstract = "Cuidadores informais de pacientes com doença crônica tem a vulnerabilidade aumentada para o desenvolvimento de sobrecarga, estresse e depressão. Objetivo: Avaliar o nível de sobrecarga, estresse e depressão em cuidadores informais de pacientes com cirrose hepática, antes e após o transplante de fígado. Casuística e Método: Estudo do tipo observacional analítico transversal. Foram avaliados cuidadores informais de pacientes com cirrose hepática, transplantados ou não, durante o tratamento em um hospital de referência no noroeste paulista. Os cuidadores foram avaliados com os seguintes questionários e inventários: Ficha de Identificação do Paciente (Adulto); Roteiro de entrevista para cuidadores informais de pacientes com hepatopatia crônica; Inventário Caregiver Burden Scale (CBS) - Versão Brasileira; Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL); e Inventário de Depressão de Beck - Segunda Edição (BDI-II). Foi realizada análise exploratória dos dados, comparação de variáveis numéricas entre grupos pelo teste de Mann-Whitney, comparação de variáveis ordinais pelo teste dos Postos Somados de Wilcoxon e variáveis categóricas nominais foram comparadas pelo teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher. Todos os testes foram bicaudais e valores de P<0,05 foram considerados significantes. Resultados: Foram incluídos no estudo 142 cuidadores informais de pacientes com cirrose hepática, sendo 77 cuidadores no grupo pré-transplante (Grupo C1) e 65 cuidadores no grupo pós-transplante de fígado (Grupo C2). Houve predominância do sexo feminino nos grupos C1 e C2, 66 (85,7%) e 55 (84,6%) cuidadores respectivamente. Quanto à faixa etária, houve predominância de cuidadores vivendo entre a quarta e a sexta década de vida. Os cuidadores eram em grande parte cônjuges do paciente, 59 (76,6%) cuidadores no grupo C1 e 41 (63,1%) no grupo C2. Em ambos os grupos foram encontrados níveis importantes de sobrecarga, estresse e depressão nos cuidadores. Na análise comparativa entre os grupos, foram encontrados menores escores de sobrecarga e depressão no grupo C2, de maneira significante. Na avaliação de sobrecarga, apresentaram necessidade de procurar ajuda e risco de sobrecarga, respectivamente, 35 (45,5%) e 38 (49,4%) cuidadores do grupo C1, bem como 40 (61,5%) e 14 (21,5%) cuidadores do grupo C2 (p=0,001). Em ambos os grupos, foi observado a seguinte proporção de cuidadores com estresse: 28 (36,4%) e 22 (33,8%) cuidadores dos grupos C1 e C2, respectivamente (p=0,754). Quanto aos sintomas de depressão, apresentaram sintomas mínimos, leves, moderados e graves, respectivamente, 50 (64,9%), 11 (14,3%), 9 (11,7%) e 7 (9,1%) cuidadores do grupo C1, bem como, 55 (84,6%), 6 (9,2%), 1 (1,5%) e 3 (4,6%) cuidadores do grupo C2 (p=0,005). Conclusões: O presente estudo demonstrou uma importante proporção de cuidadores com sobrecarga, estresse e depressão, tanto no período pré-transplante, quanto no período pós-transplante de fígado. Entretanto, os índices de sobrecarga e depressão foram menores no período pós-transplante de fígado, de maneira significante, o que aponta para o benefício estendido deste procedimento também para os familiares dos pacientes, e consequentemente, para a sociedade.",
 	publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia},
 	note = {Faculdade 2::Departamento 3}
}