@MASTERSTHESIS{ 2019:728684893, title = {Análise do comportamento aplicada ao transtorno do espectro autista: conhecimento e interesse dos profissionais do Sistema Único de Saúde de São José do Rio Preto}, year = {2019}, doi = "1599", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/700", abstract = "A prevalência de Transtorno do Espectro Autista (TEA) aumentou na população mundial, com estimativas de 20 casos para cada 10.000 habitantes. No Sistema Único de Saúde (SUS), os casos diagnosticados como TEA devem ser tratados por equipes multidisciplinares, em serviços especializados. As intervenções com pacientes TEA baseadas em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) são reconhecidas como sendo um dos tratamentos mais eficazes. Em São José do Rio Preto/SP o no número de pacientes TEA atendidos tem aumentado significativamente nos últimos quatro anos. Objetivos: Investigar o conhecimento e o interesse a respeito de ABA, dos profissionais que atuam com pacientes TEA no SUS, em São José do Rio Preto; traçar o perfil acadêmico e profissional deste profissionais; conhecer aspectos relativos à seu trabalho com pacientes com TEA; conhecer suas demandas de capacitação; e avaliar a prevalência dos métodos ABA em suas práticas. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo exploratório realizado com 31 profissionais de quatro instituições municipais que atendem crianças com diagnóstico de TEA. Os dados foram coletados por meio de questionário semiestruturado de autoaplicação com 34 questões. Inicialmente, o questionário foi utilizado num estudo piloto com 12 participantes. Posteriormente, uma versão revisada foi aplicada a outros 19 participantes. Resultados: os participantes tinham 41,22 anos em média, 83,87% eram do sexo feminino (n = 26) e 93,54% (n = 29) possuíam ensino superior. Em relação ao trabalho com TEA, 93,54% (n = 29) dos participantes atuam direta ou indiretamente com esses pacientes, embora apenas pouco mais da metade, 58,06% (n = 18), tenha relatado ter tido algum contato com pacientes TEA antes do trabalho no SUS, e 87% (n = 27) relatem perceber dificuldades nesse atendimento. Ademais, 90,32% (n = 28) relataram buscar aprimoramento sobre autismo para melhor atender a população. Com relação a possuir conhecimento prévio e ao interesse sobre a intervenção com ABA, 61,29% (n = 19) dos participantes relataram não ter conhecimento a respeito. Em linhas gerais, ao se referirem a ABA, os participantes especificaram alguns dos princípios básicos da análise experimental do comportamento (reforços positivos e negativos, extinção). Mencionaram entender como propósitos da metodologia, principalmente, a aprendizagem de novas habilidades, o melhoramento da funcionalidade e adaptação do paciente, e o desenvolvimento de comunicação. Vinte e sete (87,09%) participantes declararam ter interesse em conhecer mais sobre ABA; e apenas 4 participantes (12,90%) afirmaram não ter conhecimento prévio nem interesse em conhecer mais. Com relação a prevalência do método ABA em suas práticas, ainda que alguns participantes (n = 3) relatem ter feito intervenções baseadas em ABA, nenhum deles tinham formação específica na área. O pouco conhecimento citado diz respeito a leituras e explanações sobre o método em cursos pontuais sobre o TEA. Conclusão: Os dados obtidos permitem conhecer o perfil dos profissionais, sua atuação e prática no cuidado ao paciente TEA, as potencialidades e limitações com as quais se deparam cotidianamente em seu trabalho. Isto torna possível o planejamento de capacitações para desenvolvimento de estratégias de cuidado e suporte mais efetivas com pacientes com queixa tão específica e desafiadora.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade 2::Departamento 3} }