@MASTERSTHESIS{ 2020:1361220253, title = {Glioblastoma multiforme: aspectos clínicos, morfológicos e anatomopatológicos}, year = {2020}, doi = "1545", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/687", abstract = "Glioblastoma multiforme (GBM) é definido como neoplasia primária de alto grau do sistema nervoso central com potencial infiltrativo elevado, podendo ser encontrado no encéfalo, tronco encefálico e na medula. OBJETIVO: Investigar aspectos clínicos, morfológicos e anatomopatológicos de pacientes com GBM. Casuística e Método: Foram estudados retrospectivamente 78 pacientes portadores de glioblastoma multiforme, submetidos à ressecção microcirúrgica pela equipe do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Base (HB) de São José do Rio Preto, SP, no período de janeiro/2014 a dezembro/2018. Foram excluídos 8 pacientes da amostra devido falta de informações nos prontuários. Análises univariada e multivariada foram utilizadas para verificar associações entre variáveis demográficas (sexo, idade), clínicas (cefaleia, crise convulsiva, déficit motor, déficit sensitivo, alterações de fala, confusão mental, escala de desempenho de Karnofsky, tempo do início de sintomas, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes, tabagismo, etilismo, cardiopatias), radiológicas (lateralidade, forma cística, lobo acometido, número de lobos acometidos, presença de desvio de linha média, tamanho do desvio de linha média, volume total, volume da área de edema / hipersinal, volume da região de hipercaptação de contraste), e anatomopatológicas (ki67, presença de sinaptofisina). Resultados: GBM foi mais encontrado entre sexta e oitava décadas de vida. Queixas clínicas mais frequentes foram déficit motor (22%), cefaleia (20%), déficit sensitivo (16%), crise convulsiva (15%), confusão mental (12%), alteração de fala (12%) e déficit visual (3%). A localização mais comum foi lobo temporal (25%), seguido do frontal (21%) e parietal (21%), occipital (20%), núcleos da base (11%), fossa posterior (2%). Houve associação significativa da idade com HAS (p=0,004), cardiopatias (p=0,002), localização occipital (p=0,05), volume total (p=0,04) e volume do edema/hipersinal (p=0,02). Houve associação significativa entre confusão mental e volume do edema/hipersinal (p=0,04), escala de desempenho de Karnofsky e desvio da linha média (p=0,015) e, déficit motor e desvio da linha média (p=0,03). Volume do edema/hipersinal, na sequencia FLAIR, apresentou associação significativa com índice proliferativo ki67 (p=0,02). Conclusões: Glioblastoma multiforme é mais frequente em pacientes do sexo masculino com idade entre sexta e oitava décadas de vida, sendo o déficit motor sua manifestação clínica mais frequente. Houve associação entre achados clínicos (hipertensão arterial sistêmica e cardiopatias) e radiológicos (localização do tumor no lobo occipital) com idade. Foi encontrada associação entre confusão mental e volume do edema/hipersinal e entre déficit motor e desvio da linha média. Houve associação inversa entre escala de desempenho de Karnofsky e desvio de linha média. Entre volume de edema/hipersinal e índice proliferativo Ki67 houve correlação positiva significativa.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }