@PHDTHESIS{ 2020:897680234, title = {Estresse ocupacional e engajamento no trabalho em médicos da atenção primária à saúde}, year = {2020}, doi = "1542", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/682", abstract = "No Brasil, a Estrategia Saude da Familia constitui o modelo de Atencao Primaria a Saude, considerado de maior resolutividade e tendo o medico como importante membro da equipe. No entanto, as modificacoes incorporadas pela Politica Nacional de Atencao Basica de 2017 geram fragilidades para a gestao da Atencao Primaria no Brasil, especialmente, em relacao aos trabalhadores. Fatores associados ao trabalho, como sobrecarga, vinculos e condicoes de trabalho precarias, falta de autonomia e pressao para o cumprimento de meta podem desencadear estresse ocupacional e comprometer o engajamento no trabalho. Objetivo: Avaliar os niveis de estresse ocupacional e engajamento no trabalho em medicos da Atencao Primaria a Saude. Metodos: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal, realizado no municipio de Sao Jose do Rio Preto, Sao Paulo, no ano de 2017, com uma amostra nao probabilistica, de conveniencia, que incluiu 32 medicos das unidades de Atencao Primaria a Saude. Foram utilizados tres instrumentos autoaplicaveis: um elaborado pelos pesquisadores, contendo variaveis sociodemograficas e profissionais; a Escala de Estresse no Trabalho e a Utrecht Work Engagement Scale (Escala de Envolvimento no Trabalho de Utrecht). Para analise do estresse ocupacional foi calculado um escore medio geral e escore medio para cada item da escala, identificando os estressores mais presentes. Para o calculo do engajamento no trabalho utilizou-se modelo estatistico proposto no Manual Preliminar UWES. Valores medios foram comparados com teste t ou analise de variancia (ANOVA), com nivel de significancia de 95%. O teste de correlacao de Pearson foi utilizado para analise da correlacao entre estresse ocupacional e o engajamento no trabalho. Resultados: Prevalencia de profissionais do genero feminino (59,4%), casados (62,5%), concursados (56,3%), carga horaria de 40 horas semanais (59,4%) e atuacao na Atencao Primaria de tres a 10 anos (68,8%). Seis profissionais (19,4%) apresentaram estresse importante (escores .2,5). Foram considerados estressores: falta de perspectivas de crescimento na carreira (2,9;}1,3); forma de distribuicao das tarefas (2,7;}1,0); deficiencia nos treinamentos (2,7;}1,2); tempo insuficiente para realizar o trabalho (2,6;}1,2); tipo de controle (2,5;}1,0); e falta de autonomia na execucao do trabalho (2,5;}1,2). Os niveis de engajamento variaram de 4,3 a 4,6 e foram classificados como altos em todas dimensoes. Os medicos que apresentaram estresse ocupacional obtiveram niveis medios de engajamento em todas as dimensoes da UWES, enquanto aqueles que nao apresentam estresse ocupacional, obtiveram niveis altos de engajamento no trabalho. Conclusoes: Ha um percentual relevante de medicos com estresse ocupacional. Os medicos apresentam niveis elevados de engajamento no trabalho. O estresse ocupacional e engajamento no trabalho correlacionam-se negativamente, e o estresse ocupacional compromete significativamente os niveis de engajamento no trabalho dos medicos, interferindo na relacao positiva destes profissionais com o ambiente de trabalho.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }