@MASTERSTHESIS{ 2020:1476064556, title = {Avaliação dos preditores de risco cardiovascular identificados no teste ergométrico em pacientes com doenças de chagas}, year = {2020}, doi = "1559", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/672", abstract = "A doença de Chagas constitui grave problema de saúde pública na América Latina. Apesar de seu atual controle e transmissão no território nacional; ainda apresenta marcada importância epidemiológica, devido ao contingente de indivíduos infectados com potencial para desenvolvimento de formas graves. A estratificação de risco do paciente chagásico é fundamental para a adequada abordagem terapêutica. O teste ergométrico é, provavelmente, a prova complementar adicional de mais valor isolado na avaliação do chagásico na forma indeterminada, pois permite determinar a capacidade de trabalho, bem como, a integridade funcional do coração, o que tem importante implicação médico-trabalhista. Objetivo: Esse estudo propõe-se a investigar a correlação entre os Parâmetros encontrados no Teste Ergométrico, Cintilografia do Miocárdio e Cineangiocoronariografia com prognóstico e mortalidade em pacientes com Doença de Chagas. Casuística e Método: O desenho do estudo foi de coorte longitudinal retrospectivo; incluídos 339 pacientes seguidos no ambulatório de Cardiopatia de janeiro de 2000 a Dezembro de 2010 com sorologia positiva para Tripanossoma Cruzi apresentando ou não cardiopatia estrutural. Teste Ergométrico foi encontrado em 77 (22,7%) destes pacientes. Para correlação entre as variáveis do Teste Ergométrico e dos exames de imagem como contínuas (possibilidade de cálculo de média e mediana) foi utilizado o Teste t de Student; para as variáveis categóricas (presente ou ausente), o teste do qui-quadrado. Os dados da Cintilografia Miocárdica (com alterações, sem alterações e não realizado) foram comparados pelo teste ANOVA. O nível de significância; p < 0,05. Todas as análises estatísticas realizadas pelo software IBM SPSS – Statistical Package for Social Science for Windows. Resultados: Selecionou-se um grupo de pacientes vivos 66 (85,7%) e um grupo de pacientes que foram a óbitos 11(14,3%). A fração de ejeção obtida pelo Ecocardiograma foi de 55,52 ± 18,2 sendo 59,13 ± 16,6 nos indivíduos que permaneceram vivos e 33,85 ± 10,7 nos que foram a óbito. A pressão arterial sistólica basal 118,70 ± 15,75 e a diastólica basal 77,52 ± 12,57 estiveram dentro da normalidade. Os valores do duplo produto foram superiores no grupo de indivíduos vivos (p = 0,029). No pico do esforço houve diferença estatística para a pressão arterial sistólica; mais elevada nos chagásicos vivos 155,68 ± 23,8 do que nos que foram a óbitos 135,45 ± 24,23 e (valor p = 0,011). Porém não houve diferença para o componente diastólico da pressão arterial, sendo o valor (p = 0,969). A presença de isquemia miocárdica documentada no exame de Cintilografia também apresentou diferença significativa entre os dois grupos; mais evidente no grupo dos óbitos quatro (36,4%) e valor p = 0,015. Presença de pressão arterial sistólica deprimida no pico do esforço foi um fator de predição independente de mortalidade geral na população estudada (Razão de risco = 0,976; Intervalo de Confiança 95% de 0,995 a 0,996 e p = 0,021). Conclusão: A pressão arterial sistólica deprimida no pico do esforço é preditor independente de mortalidade na Doença de Chagas.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }