@MASTERSTHESIS{ 2020:1643691661, title = {Uso de melatonina como adjuvante ao regime de analgossedação em pacientes na unidade de terapia intensiva}, year = {2020}, doi = "1537", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/664", abstract = "O sono nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é considerado de baixa qualidade pelos pacientes. A Melatonina tem sido estudada em vários campos de atuação, apontando melhora da duração e qualidade do sono e um potencial efeito analgésico sem efeitos colaterais, mostrando-se como uma terapia muito promissora para pacientes com distúrbios do sono e dor crônica. Objetivos: Avaliar se o uso de Melatonina em pacientes da UTI tem efeito sobre o sono; diminui a incidência de delirium e reduz a necessidade de analgésicos e sedativos. Material e Método: Estudo multicêntrico, prospectivo, randomizado, duplo-cego controlado por placebo. Foram incluídos pacientes com mais de 18 anos, admitidos em UTIs, sem ventilação mecânica e em uso de analgésicos e ou sedativos. Os pacientes foram randomizados para receber Melatonina 10 mg ou placebo por via oral ou sonda nasogástrica, administrados às 20 h por no máximo sete dias. O tempo de sono noturno foi avaliado por anotações da Enfermagem. A profundidade, latência, qualidade do sono e número de despertares pelo Questionário de Richards Campbell Sleep (RCSQ); realizado por psicólogo. Foram aplicados check-list de delirium, escala de dor e ansiedade (Visual Analogue Scale-Anxiety). O uso de analgésicos e sedativos foi avaliado diariamente. A dosagem dos níveis séricos de Melatonina foi realizada por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) .Resultados: Foram incluídos 203 pacientes. A qualidade do sono avaliada pelo RCSQ foi melhor no grupo Melatonina (69,7 ±21,2) do que no grupo placebo (60,7 ±26,3) (P=0,029). O sono muito bom (pontuação acima de 75) foi observado em 45,8% no grupo Melatonina e em 34,4% no grupo placebo (RR= 1,33, IC 95% =0,938-1,89) e o sono muito ruim em 3.1% do grupo Melatonina vs. 14.6% do grupo placebo (RR = 0.21 95% IC = 0.06-0.71). Não houve diferença entre os grupos em relação aos dias livres de analgésicos e sedativos, no tempo de sono noturno na UTI, delirium, dor e ansiedade. Medidas dos níveis séricos da Melatonina confirmam estar relacionados com sua administração exógena e a absorção adequada do medicamento. O grupo Melatonina demonstrou pico de nível sérico de Melatonina às 2:00 h, sendo 150 pg/mL (125-2125) vs. 32,5 pg/mL (18,5-35) grupo placebo (P <0,001). Conclusão: A Melatonina neste estudo foi associada ao aumento da qualidade do sono; resultado que demonstra a Melatonina como um futuro papel promissor na composição do arsenal terapêutico da UTI.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }