@MASTERSTHESIS{ 2019:1448795796, title = {Avaliação da fadiga e dor em pacientes com doença de parkinson}, year = {2019}, doi = "1501", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/661", abstract = "A Doença de Parkinson é uma moléstia comum em pacientes acima de 65 anos, acometendo duas em cada 100 pessoas. Geralmente atinge mais o sexo masculino, em uma proporção 3:2, independente da etnia. Tem incidência na população de 1 a 2% na população com mais de 65 anos e 3 a 5% com mais de 85 anos em todo o mundo. A prevalência estimada no Brasil de 3,3%, tornando-se um problema cada vez maior no País. Objetivo: Em virtude da fadiga ser um sintoma comum e debilitante em muitas doenças neurológicas, e a presença de dor afetar grande parte dos pacientes com Doença de Parkinson, o presente estudo tem por finalidade avaliar a fadiga e a dor nos pacientes com Doença de Parkinson através de escalas e protocolos. Casuística e Método: Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foram avaliados 60 pacientes adultos com Doença de Parkinson e, em seguida, analisou-se a fadiga, dor e depressão nesses indivíduos, submetendo-os à avaliação clínica. Variáveis consideradas compreenderam escolaridade, profissão, atividade laboral, número de filhos e tempo de diagnóstico. Instrumentos para a avaliação da doença de Parkinson foram aplicados, tais como: Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS), Escala de Severidade de Fadiga (FSS), Escala de Hoehn e Yahr (HY), Inventário Breve de Dor (BPI), Inventário de Depressão de Beck (BDI) e Questionário para Diagnóstico de Dor Neuropática (DN4). Resultados: Evidenciou-se uma correlação entre a fadiga e a evolução da doença com r = 0.3639 e p = 0.0043; Inventário Breve de Dor (BPI) com r = 0.544 e p = <0.0001; Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS II) com r = 0.5673 e p = <0.0001; e UPDRS III com r = 0.4478 e p = 0.0003. Correlação entre Inventário Breve de Dor (BPI) e Questionário para Diagnóstico de Dor Neuropática (DN4) com r = 0.3876 e p = 0.0342; a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS I) com r = 0.3828 e p = 0.0025; UPDRS II com r = 0.3964 e p = 0.0017; UPDRS III com r = 0.2649 e p = 0.0408. Correlação entre a depressão e o Questionário de Diagnóstico de Dor Neuropática (DN4) com r = 0.3002 e p = 0,0221; a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS II) com r = 0.381 e p = 0.0032; UPDRS III com r = 0.2607 e p = 0.0481; e UPDRS IV com r = 0.2905 e p = 0.0269. Conclusão: Concluímos que a Doença de Parkinson é uma doença crônica que apresenta vários agravantes durante a sua evolução, claramente demonstrados neste estudo. Juntamente com a fadiga, a evolução da doença, a dor, a atividade de vida diária e o exame motor mostram que estão intimamente relacionados. Conclui-se também que a dor e a depressão mostram-se presentes e somadas ao tempo de diagnóstico, interferindo e trazendo prejuízos nas atividades de vida diária, na atividade laboral e, também, afetam e declinam o estado emocional e mental e no comportamento dos indivíduos.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }