@MASTERSTHESIS{ 2019:680445977, title = {Angiotomografia computadorizada na avaliação tardia de pacientes pediátricos submetidos a correção cirúrgica de coarctação de aorta}, year = {2019}, doi = "1516", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/630", abstract = "Coarctacao de aorta (CoAo) e uma anomalia congenita definida como espectro de constricoes segmentares da aorta. Manifesta-se desde um estreitamento focal proximo ao local de fechamento do ligamento arterioso adjacente a arteria subclavia esquerda ate um longo segmento aortico hipoplasico. A ecocardiografia (ECO) transtoracica e o primeiro exame de imagem a ser realizado, embora com algumas limitacoes diante de deformidades osseas, na avaliacao de estruturas extracardiacas e de circulacao colateral. A angiotomografia computadorizada (ATC) oferece varias vantagens, como otima resolucao espacial, aquisicao rapida de imagens, nao e contraindicada na presenca de implantes e proteses, alem de ser menos claustrofobica quando comparada a ressonancia nuclear magnetica (RNM). Objetivos . Avaliar aspectos anatomicos da aorta pre e pos operatorios por ATC em pacientes pediatricos submetidos a correcao de CoAo, em ate um ano apos o procedimento cirurgico, e sua associacao com outras alteracoes cardiovasculares, para identificar fatores predisponentes para a recoarctacao da aorta. Casuistica e Metodos . Foram estudados 25 pacientes com diagnostico de CoAo, distribuidos por sexo, idade (<15 dias e .15 dias) e peso (<2,5kg e .2,5kg), considerando-se os grupos com e sem recoarctacao da aorta. Foram avaliados de acordo com caracteristicas vasculares por ATC, assim como, outras doencas associadas. Admitiu-se nivel de significancia para valor P<0,05. Resultados . Houve semelhanca entre os grupos sem recoarctacao (N=17; 68%) e com recoarctacao (N=8; 32%) para sexo (masculino: 87,5% e 53%), idade (.15 dias: 62,5% e 82%) e peso (.2,5kg: 87,5% e 76,5%) (P>0,05). Prevaleceram na ATC pre-operatoria valores alterados de diametro da raiz/seio de Valsalva e istmo proximal e distal (84%; 64%; 100%, respectivamente); e valores normais para aorta ascendente (92%) e descendente (72%). Destacaram-se valores normais para raiz da aorta/seio de Valsalva tanto em pacientes sem recoarctação (86,7%) e com recoarctação (62,5%; P=0,283). O mesmo ocorreu para ambos os grupos em relação à aorta ascendente (87,5%; 93,7%; P=1,000), e aorta descendente (62,5%; 76,5%; P=0,639). Para a croça aórtica, valores alterados do istmo proximal foram observados principalmente no grupo sem recoarctação (70,5%) versus com recoarctação (25%), embora sem diferença significante (P=0,080), enquanto alterações no istmo distal destacaram-se em ambos os grupos (100% e 76,4%, respectivamente; P=0,268). Prevaleceram outras anomalias cardiovasculares em pacientes sem recoarctação (82,4%), comparados àqueles com recoarctação (12,5%; P=0,001). Persistência do canal arterial (PCA) destacou-se em ambos os grupos (75%; 82,4%, respectivamente; P=0,641). Deformidades ósseas não foram detectadas, e observaram-se síndromes genéticas apenas no grupo sem recoarctação (17,6%; P=0,527). Não houve diferença significante para características vasculares e outras doenças associadas na identificação de variáveis independentes para recoarctação (P>0,05). Conclusão – Sexo, idade e peso pré-operatório não influenciam a recoarctação da aorta em pacientes pediátricos submetidos a operação por CoAo acompanhados por 1 ano. Destacam-se na CoAo valores alterados de diâmetro da raiz da aorta/seio de Valsalva, e da croça da aorta/istmo proximal e principalmente distal. Características vasculares como diâmetro da raiz da aorta/seio de Valsalva, aorta ascendente/descendente, croça/istmo proximal e distal não possibilitam diferenciar pacientes com e sem recoarctação. Ressalta-se a associação entre outras anomalias cardiovasculares e a não recoarctação da aorta.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }