@PHDTHESIS{ 2009:1971649806, title = {Qualidade de vida de médicos residentes, aprimorandos e aperfeiçoandos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP}, year = {2009}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/67", abstract = "No Brasil, muitos profissionais de saúde buscam inserção em programas e pós-graduação como residência/aprimoramento profissional. Para concluírem tal processo de formação, passam por grandes dificuldades com elevados índices de problemas de saúde que interferem na sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos médicos residentes, aprimorandos e aperfeiçoandos de um hospital escola. Casuística e Método: A população deste estudo foi composta por 269 médicos residentes, 55 aprimorandos e 34 aperfeiçoandos. Para a coleta dos dados utilizou-se o WHOQOL-100, instrumento da Organização Mundial de Saúde para avaliar qualidade de vida. Os dados foram coletados no período de novembro de 2008 a janeiro de 2009. A consistência interna do WHOQOL-100 foi avaliada pelo Coeficiente Alfa de Cronbach, cujos valores iguais ou maiores a 0,70 são considerados satisfatórios. Resultados: Havia 358 profissionais matriculados nos programas, dos quais 196 participaram do estudo, sendo 120 (44,61%) médicos residentes, 52 (96,30%) aprimorandos e 24 (70,59%) aperfeiçoandos. Houve baixa consistência interna no domínio nível de independência (α = 0,54 / 0,48 e 0,54 para residência, aprimoramento e aperfeiçoamento, respectivamente) e no domínio relações sociais para os aprimorandos (α = 0,68). Considerando respectivamente residentes, aprimorandos e aperfeiçoandos, os domínios que apresentaram maiores escores médios foram: nível de independência (77,18 / 75,03 / 82,29); aspectos espirituais/religiosos (74,01 / 77,76 / 83,59) e relações sociais (68,80 / 69,79 / 71,18); os menores escores foram para os domínios psicológico (63,38 / 61,37 / 66,87), ambiente (62,46 / 59,15 / 58,93) e físico (57,36 / 55,73 / 61,72). As facetas com maiores escores foram: dependência de medicação ou de tratamentos (88,54 / 82,57 / 93,94), relações pessoais (70,31 / 74,27 / 76,30) e sono e repouso (63,59 / 64,40 / 68,23) para todos os profissionais; autoestima (67,65 / 65,38) para residentes e aprimorandos; imagem corporal e aparência (73,17) para aperfeiçoandos; transporte (80,26) para residentes; ambiente no lar para aprimorandos e ambiente físico: poluição, ruído, trânsito, clima (69,19) para aperfeiçoandos. Os profissionais apresentaram ótimos escores na faceta de espiritualidade, religião e crenças pessoais. As facetas com menores escores foram: atividade da vida cotidiana (67,13 / 67,30 / 76,30) e sentimentos negativos (57,60 / 51,80 / 59,11) para todos os profissionais; atividade sexual (66,77 / 63,10) e energia e fadiga (50,20 / 51,32) para residentes e aprimorandos; suporte social (67,70) e dor e desconforto (54,17) para aperfeiçoandos; participação em/e oportunidades de recreação/lazer (49,21) para residentes e recursos financeiros (45,55 / 50,52) para aprimorandos e aperfeiçoandos. Conclusões: A avaliação da qualidade de vida mostrou que os profissionais estudados apresentam-se satisfeitos com a qualidade de vida, a vida e a saúde; apresentam bom nível de independência e boa estrutura espiritual/religiosa. Há um comprometimento da vida sexual e das atividades da vida cotidiana, além de dificuldades de enfrentamento das situações estressantes.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123::600} }