@MASTERSTHESIS{ 2020:885233541, title = {Glosas hospitalares: um estudo múltiplo de caso em duas instituições privadas}, year = {2020}, doi = "1484", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/615", abstract = "O monitoramento das glosas nas contas hospitalares por meio da utilização de indicadores, tem sido importante ferramenta para os gestores na tomada de decisão e assegurar a geração da receita assistencial. Conhecer às inconsistências dos registros no prontuário do paciente, motivos das glosas e os seus valores impactantes em perdas financeiras evitáveis tem sido desafiador na saúde. Objetivos: Analisar as glosas efetuadas por Operadoras de Planos de Saúde (OPS) em duas instituições hospitalares privadas. Material e Método: Trata-se de estudo quantitativo analítico, de campo, transversal, na modalidade de estudo de caso múltiplo, no ano de 2018, em dois hospitais do sudeste brasileiro. A amostra foi constituída por demonstrativos de pagamento que as OPS enviam aos hospitais. Os motivos de glosa foram analisados de acordo com a Tabela de Domínio de Troca de Informações da Saúde Suplementar (TISS) e por meio de prontuário do paciente. Para tratamento dos dados utilizou-se o software SPSS Statistics aplicando-se estatística descritiva e inferencial. Resultados: O hospital 1 apresentou taxa média de glosa de 10,90%/ano e o hospital 2 de 5,44%/ano. As glosas no hospital 1 totalizaram R$ 322.101,83 sendo que R$ 221.262,25 (68,70%) de glosas administrativas e R$ 100.839,58 (31,30%) de glosas técnicas, no hospital 2 o total foi de R$ 800.825,05 onde R$ 625.856,26 (78,16%) são glosas administrativas e R$ 174.968,79 (21,84%) de glosas técnicas. Em relação aos principais motivos TISS de glosas técnicas, no hospital 1 o maior valor financeiro foi o código 2007 (R$81.492,91) do item material e no hospital 2, o código 9956 (R$104.317,46) relacionado à intervalo de códigos. Em ambos os hospitais o valor da glosa técnica no item material foi superior ao medicamento, sendo 90,99% e 84,79% respectivamente. A glosa técnica relacionada ao registro no hospital 1 totalizou R$ 2.305,61 em nove (8,25%) prontuários e no hospital 2 foi de R$ 31.181,14 em 43(20,0%) prontuários. Contudo, evidenciou-se ausência de registro em prontuário somente no hospital 2 acarretando em perda financeira de R$ 3.096,13 (9,92%) para a instituição o que não justifica o recurso de glosa. Conclusão: Em ambas as instituições, o indicador global de glosa foi elevado, com valor financeiro da administrativa maior que a técnica e, especificamente, relacionado ao item de materiais. Houve perda financeira por ausência de registro em prontuário apenas no hospital 2. Assim, é importante para o enfermeiro auditor desenvolver habilidade no uso dos motivos de glosa pela Tabela TISS, pois resulta em ganhos operacionais efetivos para a auditoria e gerenciais expressivos decorrentes da comunicação padronizada entre as OPS e os hospitais, gerenciando os custos e evitando perdas para ambos.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }