@MASTERSTHESIS{ 2020:1037576673, title = {Avaliação dos resultados da internação por infarto agudo do miocárdio na estação inverno}, year = {2020}, doi = "1476", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/609", abstract = "O clima frio pode ocasionar doenças cardiovasculares como infarto, angina, isquemia e arritmia, além de doenças cerebrovasculares como o acidente vascular encefálico. Estima-se que quando os termômetros atingem marcas inferiores a 14°C, pode ocasionar um aumento de até 7% no risco de acontecer um infarto. Isso é ocasionado por receptores nervosos da pele que sentem a baixa temperatura, estimulando a liberação de catecolaminas, que são responsáveis por contrair os vasos sanguíneos, aumentando a pressão sanguínea e podendo levar a ruptura de placas de ateroma. Objetivos: Verificar se temperaturas baixas tem correlação com a incidência de infarto agudo do miocárdio e mortalidade; verificar se houve correlação entre as mudanças nas variáveis meteorológicas e a incidência de IAM. Material e Método: Estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado por meio de prontuários de pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, atendidos em uma Unidade Coronária de um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por Banco de Dados do hospital, por meio do sistema Operacional MVPEP, durante o período de junho a setembro de 2018. Para análise, as informações coletadas foram submetidas à análise estatística com auxílio do programa SPSS for Windows versão 16.0. Os resultados das variáveis nominais foram expressos por meio de análises de frequência e os resultados das variáveis contínuas pela média ± desvio padrão. Resultados: Avaliada as mudanças nas variáveis meteorológicas e as correlações com infarto agudo do miocárdio foi identificada a ocorrência de infarto agudo do miocárdio independentemente das variações climáticas. Os únicos fatores relevantes foram o atendimento especializado de forma correta, o motivo da alta, seja por melhora ou óbito, a unidade de internação específica, o tempo de permanência na unidade de atendimento e a frequência cardíaca. Conclusão: Não houve associação entre temperatura e mortalidade por IAM no nosso estudo. A pesquisa demonstra evidência apenas quanto à especialidade, o serviço, o tempo de permanência na UTI e a frequência cardíaca, sendo esses os fatores que interferiram no desfecho do IAM. A contribuição do estudo para o avanço do conhecimento científico é o aparecimento do IAM, mais provavelmente, em temperaturas próximas ou menores do que 0°C. O risco para IAM a partir de 3-4°C é muito mais tênue. O impacto social, proporcionado pelo estudo, é que o Sistema Cardiovascular fica mais suscetível a complicações em baixas temperaturas e os idosos acima de 60 anos constituem o grupo mais sensível.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }