@MASTERSTHESIS{ 2020:883699111, title = {Importância da variabilidade da frequência cardíaca e dos gráficos de recorrência como marcadores de prognósticos em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva}, year = {2020}, doi = "1474", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/607", abstract = "As Unidades de Terapia Intensivas destinam-se ao atendimento de pacientes de alto risco, executando assistência ininterrupta de equipe multidisciplinar com equipamentos específicos. Essas unidades demandam de custos crescentes, sendo necessário dados precisos da gravidade e prognóstico dos pacientes, possibilitando intervenções da equipe de saúde, tanto para assistência quanto ao planejamento de recursos. Assim, definir um marcador prognóstico neste cenário é de suma importância OBJETIVOS: Avaliar pacientes internados em UTI por diferentes diagnósticos, considerando-se as mudanças no estado clínico e suas respectivas alterações autonômicas, comparativamente nos diferentes domínios da Variabilidade da Frequência Cardíaca. Relacionar as variáveis da VFC associada à maior probabilidade de morte e/ou pior prognóstico em curto período. MÉTODOS: Para análise da VFC foi utilizada a coleta de séries temporais de batimentos cardíacos com auxílio do frequencímetro Polar Advanced RS800CX, por cerca de 30 minutos. Foram analisados 92 pacientes. Os dados foram filtrados e posteriormente analisados com o software Kubios HRV Analysis. Foram selecionadas as variáveis no domínio do tempo, frequência e não linear. Foi realizado levantamento de dados clínicos do período da internação até a alta. RESULTADOS: No grupo óbito 50% eram tabagistas e 68,8% hipertensos, quanto às comorbidades como causa da internação; 34,8% foram por doenças respiratórias. No grupo óbito, houve predominância do sexo masculino (68,8%) e houve mais óbitos nos pacientes em ventilação mecânica (78,1%). Foi Constatada diferença significante da variabilidade da frequência cardíaca entre os grupos óbito versus sobreviventes no domínio do tempo [SNS Index (6,7±4,2; 4,7±3,9; P = 0,0257), Stress Index (40,6±20,7; 29,9±19,7; P = 0,0160), SDNN (8,4±10,4; 15,4±13,1; P = 0,011), RRTRI Index (2,8±3,1; 4,4±3,4; P = 0,0345) e TINN (54,8±55,9; 92,2±73,9; P = 0,0126)], no domínio da frequência [VLFm² (13,2±26,4; 35,5±63,1; P = 0,0092), LFm² (63,4±152,7; 193,9±358,1; P = 0,0012), HFm² (55,1±194,1; 135,3±294,4; P = 0,0004) e Total Power m² (132,3±357,3; 65,2±685,6; P = 0,0006)] e no domínio não linear [SD1 (6,5±9,7; 10,7±10,4; P = 0,001), SD2 (9,7±11,3; 18,5±15,8; P = 0,0004)], respectivamente. A análise por meio de Gráficos de Recorrência não evidenciou diferenças entre os grupos pela análise quantitativa enquanto que a análise qualitativa sugeriu maior presença de formas geométricas, aumento da trama e quadrados escuros, tudo isso indicando maior linearidade no grupo dos óbitos. CONCLUSÃO: Podemos concluir que a VFC com o auxílio dos Gráficos de Recorrência permite a diferenciação na gravidade nos estados de saúde, podendo atuar como um marcador de prognóstico tanto na melhora do quadro clínico ou provável morte.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }