@MASTERSTHESIS{ 2019:2085782353, title = {A variabilidade da frequência cardíaca e sua importância diagnóstica e prognóstica em pacientes pré-transplantes de fígado ou rim}, year = {2019}, doi = "1471", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/600", abstract = "O transplante de órgãos tem se tornado tratamento de ampla aplicação em pacientes crônicos com estado avançado de insuficiência hepática ou renal. Sendo ambos os órgãos interligados e dependentes do Sistema Nervoso Autônomo (SNA), torna-se possível sua integração com o sistema cardiovascular via análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). A VFC vem se revelando uma ferramenta eficaz para avaliar o estado homeostático do paciente e ainda prever complicações. Objetivos: Avaliar comparativamente, nos diferentes domínios, a VFC em pacientes pré-transplante de fígado ou rim. Relacionar os resultados da análise de VFC, com evolução clínica, em termos de intercorrências, durante o período de até 30 dias de pós-operatório. Método: Para análise da VFC foi utilizado um registro eletrocardiográfico por 20 minutos com Polar Advanced RS800CX. Foram 16 pacientes no pré-transplante de fígado e 24 no pré-transplante renal. Os dados foram filtrados e aplicados com o Software Kubios HRV Analysis. Foram selecionadas as variáveis no domínio tempo, frequência e não linear. Foi realizado levantamento de dados clínicos no processo de transplante e as intercorrências até 30 dias de pós-operatório. Para o grupo de transplante renal, a função do órgão foi avaliada até três meses. Resultados: Constatada diferença significante entre os grupos fígado versus rim, no domínio do tempo [HR (68,8 ± 16,9; 80,8±17,9); P = 0,0421] e no domínio da frequência [LFnu (57,8±19,1; 72,7±15,3; P = 0,0101), HFnu (42,0±19,1; 27,1±15,3; P = 0,0098) e LF/HF (2,0±1,8; 4,1±3,4; P = 0,0113)], respectivamente. No transplante hepático 37,5% tinham como diagnóstico de base a Cirrose por Infecção Hepática Alcóolica (ALD), e como comorbidade, 37,5% eram diabéticos. Quanto ao cálculo do Modelo para Doença Hepática Terminal (MELD), 75% apresentaram menor que 20. No período de 30 dias após o transplante hepático, 31,2% foram a óbito; neste mesmo período ocorreu um retransplante. Nos pacientes do transplante renal, 66,6% tinham hipertensão arterial sistêmica como comorbidade. Após três meses de transplante, 12,5% tiveram perda do enxerto. Conclusão: A VFC é importante instrumento para avaliar a função autonômica, tendo resultados que demonstram a gravidade da doença, com disfunção autonômica global. Na comparação intergrupos os pacientes nefropatas tinham maior atuação do sistema simpático e menor VFC que os pacientes hepatopatas. Os resultados sugerem que a VFC pode ser utilizada como marcador de risco e preditor de complicações no pós transplante de fígado ou rim.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }