@MASTERSTHESIS{ 2019:1079495421, title = {Qualidade de vida, condições ergonômicas e presença de dor entre profissionais de um laboratório de saúde pública}, year = {2019}, doi = "1465", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/594", abstract = "As condições de trabalho dos profissionais da saúde pública em muitos países necessitam de adequações. Há de se garantir a saúde plena dos profissionais do setor público, em especial, dos que atuam em laboratório de análises clínicas. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, condições ergonômicas e presença de dor dos profissionais de um Laboratório de Saúde Pública de referência regional de São José do Rio Preto, SP e propor intervenções. Casuística e Métodos: Estudo descritivo analítico, por meio de protocolos tais como, RULA ( risco ergonômico de desenvolver lesões), a Escala visual analógica da dor (EVA) e o SF-36 que investigou a qualidade de vida em 49 profissionais. Após a avaliação, um curso, cujo conteúdo contemplava informações e orientações pertinentes à dor, postura e adequação do ambiente e material didático foram elaborados para os participantes, com duração de seis horas, em pequenos grupos de até dez pessoas. Resultados: Participaram da pesquisa 49 profissionais, que representam 90,7% do total. A ingestão de bebida alcoólica (valor-p= 0,71) e o hábito de fumar (valor-p= 0,31) não interferiram no domínio "estado geral da saúde" avaliado pelo SF-36. Já a saúde física auto relatada como moderada, ruim ou muito ruim no último mês e no último ano teve influência negativa sobre o estado geral da saúde (valor-p<0,05). Os profissionais, que apresentaram baixa qualidade de vida no domínio "saúde mental" foram os que apresentaram maior risco ergonômico avaliado pelo RULA (valor-p <0,05). A Escala Visual analógica da dor (EVA), revelou que todos tinham dor, em graus variados, 27(55,1%) relataram dor leve, 21(42,9%) dor moderada e um (2%) dor intensa. Conclusão: Este estudo revelou o impacto que a postura produz nas atividades laborais pois em algum momento do dia todos os participantes apresentavam alguma dor, independente da idade e função. A maioria avaliada tinha baixo consumo de álcool e tabagismo e postura laboral não aceitável, necessitando de "investigação", "introdução de mudanças", em menor numero, necessitavam de "mudanças imediatas". 70% indicaram boa qualidade de vida relacionada aos componentes avaliados, porém, a qualidade de vida sob os aspectos da "dor" e "vitalidade" obtiveram médias que indicam necessidade de intervenção. Observou-se também que a saúde física auto relatada como moderada, ruim ou muito ruim no último mês e no último ano teve influência negativa sobre o estado geral da saúde (valor-p<0,05). A dor moderada e intensa influenciou de forma negativa a qualidade de vida dos participantes, quer seja no "estado geral de saúde", nos aspectos da "dor", na "vitalidade" e na "saúde mental" avaliados pelo SF-36 (valor-p < 0,05). As intervenções desenvolvidas como a prática educativa, a entrega de material especialmente elaborado, as orientações de autocuidado sobre a adoção de mudanças diárias de hábitos, posturas adequadas para prevenção de doenças osteoneuromusculares e ajuste no mobiliário trouxeram impacto imediato na vida dos profissionais. Espera-se que em longo prazo estes se sedimentem.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }