@MASTERSTHESIS{ 2018:1954513821, title = {Fatores imunogenéticos de risco na infecção por toxoplasma Gondii em doadores de sangue}, year = {2018}, doi = "1420", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/585", abstract = "O agente etiologico da toxoplasmose, Toxoplasma gondii, e um protozoario intracelular obrigatorio de ampla distribuicao geografica e alta prevalencia sorologica mundial que utiliza o trato gastrointestinal humano como uma das vias de infeccao. Neste trato tambem sao expressos os glicoconjugados ABH do Sistema ABO. Os genes HLA, altamente polimorficos, controlam as respostas imunes adaptativas contra o T. gondii. Associacoes entre os glicoconjugados ABH e alelos HLA despertam a atencao para suas potenciais influencias na suscetibilidade e resistencia a toxoplasmose humana. Objetivo. Investigar os glicoconjugados ABH e os alelos HLA de classe I e II como fatores imunogeneticos do hospedeiro que contribuem para o risco de infeccao por T. gondii em doadores de sangue. Material e Metodo. Foram selecionados 1.729 doadores de sangue do Hemocentro de Sao Jose do Rio Preto de ambos os sexos, aptos a doacao. Os doadores de sangue foram classificados de acordo com a sorologia reagente e nao reagente para anticorpos anti-T.gondii das classes (IgG e IgM) pelo metodo (ELISA). Um subgrupo com 348 doadores foi avaliado quanto aos alelos HLA de classe I e II. As fenotipagens ABO foram realizadas por metodo de hemaglutinacao em tubos e a genotipagem HLA de classe I (HLA-A e HLA-B) e de classe II (HLA-DRB1) foi realizada pelo metodo PCR-SSOP (LuminexR). O teste t e o qui-quadrado foram utilizados para comparacao das proporcoes (p.0,05). O software Arlequim (3.11) foi utilizado para analise dos alelos e haplotipos HLA. Tambem foram calculados os valores de Odds Ratio e o intervalo de confianca a 95%. Resultados. Do total de 1.729 doadores, 835 (48,3%) foram reagentes e 894 (51,7%) nao reagentes para anticorpos anti-T. gondii. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes na prevalência de infecção entre os gêneros bem como entre os quatro fenótipos ABO. As frequências dos alelos HLA de classe I e II também não diferiram quanto à sorologia reagente e não reagente. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as frequências dos alelos HLA-A, HLA-B e HLA-DRB1 nos grupos de doadores com e sem infecção. As frequências dos grupos alélicos se encontravam em equilíbrio de Hardy-Weinberg e o alelo HLA-DRB1*13 não se mostrou associado ao risco de infecção após a correção de Bonferroni. O haplótipo HLA-A*02_HLA-DRB1*13 foi associado à presença de anticorpos anti-T. gondii. Conclusões. A frequência de infecção por T. gondii em doadores de sangue da região noroeste é elevada e os fenótipos ABO e os alelos HLA de classe I e II não se constituem fatores de risco para a aquisição da infecção por T. gondii, isoladamente. Contudo, o haplótipo HLA-A*02_HLA-DRB1*13 mostrou-se associado à infecção por T. gondii.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }