@PHDTHESIS{ 2015:1153889616, title = {Variantes genéticas de CCR5 e concentrações plasmáticas das quimiocinas CCL3 e CCL4 na doença de Chagas crônica}, year = {2015}, doi = "1140", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/581", abstract = "A doença de Chagas é resultante da infecção pelo protozoário Trypanosoma cruzi. As manifestações clínicas desta doença são representadas pelas seguintes formas: indeterminada, cardíaca, digestiva ou mista. A resposta imune desempenha papel relevante na determinação do curso da infecção. O receptor para quimiocinas CCR5 e as quimiocinas CCL3 e CCL4 (ligantes deste receptor) estão envolvidos na migração de leucócitos para os locais de inflamação. Objetivos: Avaliar se os polimorfismos do gene CCR5, CCR5?32 (rs333), CCR5 59029 A/G (rs1799987) e as concentrações plasmáticas das quimiocinas CCL3 e CCL4 estão associados às diferentes formas clínicas da doença de Chagas crônica, bem como com a disfunção sistólica ventricular esquerda. Casuística e métodos: Foram incluídos no estudo 277 pacientes, sendo 109 com a forma digestiva da doença e 168 com a forma cardíaca. O grupo controle foi composto por 172 doadores de sangue com sorologia não reagente para o T. cruzi. O teste de ELISA foi realizado para confirmar a infecção por T. cruzi. Os polimorfismos foram identificados por PCR e PCR-RFLP. Os níveis plasmáticos das quimiocinas foram medidos usando ensaio multiplex Milliplex® MAP (Millipore). As variáveis contínuas foram comparadas utilizando o teste t não pareado. Para comparação dos demais resultados foram realizados o Teste Qui-quadrado e o Teste T de Student ou Teste de Mann-Whitney. Resultados: Os genótipos e alelos dos polimorfismos CCR5?32 e CCR5 59029 A/G não diferiram entre os pacientes com doença de Chagas crônica cardíaca, com e sem disfunção sistólica ventricular esquerda. Foi observada maior frequência do genótipo AA nos pacientes com a forma cardíaca da doença, bem como frequência elevada do genótipo AG nos pacientes com a forma digestiva. Não houve diferenças nas concentrações de CCL3 e CCL4 entre os pacientes com doença digestiva e cardíaca, como também entre os pacientes com função sistólica ventricular esquerda normal e com disfunção. Maiores níveis plasmáticos de CCL3 e CCL4 foram verificados nos pacientes com disfunção sistólica ventricular esquerda, comparados com aqueles com a forma digestiva. Conclusões: Os polimorfismos CCR5?32 (rs333) e CCR5 59029 A/G (rs1799987) não estão associados à disfunção sistólica ventricular esquerda nos pacientes com doença de Chagas crônica cardíaca. O polimorfismo CCR5?32 parece não influenciar nas diferentes manifestações clínicas da doença de Chagas. Nossos resultados mostram o envolvimento do polimorfismo CCR5 59029 A/G na suscetibilidade diferencial às formas clínicas da doença de Chagas crônica, na população estudada. As concentrações plasmáticas de CCL3 e CCL4 parecem não estar envolvidas na suscetibilidade diferencial às formas clínicas da doença de Chagas crônica, como também no desenvolvimento da disfunção sistólica ventricular esquerda. Nestes pacientes, maior atividade inflamatória dependente de CCL3 e CCL4 pode ocorrer, em relação à forma digestiva da doença.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }