@MASTERSTHESIS{ 2016:283397507, title = {Marcadores genéticos e bioquímicos no diagnóstico e prognóstico do carcinoma hepatocelular}, year = {2016}, doi = "1315", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/577", abstract = "Carcinoma hepatocelular (CHC) destaca-se como o mais agressivo tumor maligno do figado. A identificacao de marcadores geneticos e bioquimicos pode contribuir no esclarecimento da fisiopatologia do CHC e auxiliar no diagnostico precoce da doenca com novas intervencoes terapeuticas. Objetivos . Avaliar a associacao de variantes geneticas (VEGF-C936T e VEGF-A1154G), niveis sericos e expressao genica envolvidos no processo de angiogenese, protecao, comunicacao e sinalizacao celular com CHC. Casuistica e Metodos . Foram estudados 393 individuos, distribuidos em Grupo 1 (G1) . 102 pacientes com CHC; Grupo 2 (G2) . 117 pacientes com cirrose por qualquer etiologia; Grupo 3 (G3) . 33 pacientes com hepatite por virus C (VHC); Grupo 4 (G4) . 141 individuos sem sinal clinico ou bioquimico de qualquer hepatopatia (controle). Para analise de expressao genica de fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), ƒÀ-catenina, alfa-fetoproteina (AFP), cistatina-b (CSTB) e glipican-3 (GPC3), destes foram selecionados 26 pacientes com CHC, 16 com cirrose, 9 com VHC e 14 controles submetidos a cirurgias bileo-digestivas. Os polimorfismos foram analisados por PCR/RFLP (polymerase chain reaction/restriction fragments length polymorphism), expressao genica (tecido hepatico) por qPCR (quantitative/polymerase chain reaction) e niveis sericos por ELISA (Enzyme Linked ImmunonoSorbent Assay). Admitiu-se erro ƒ¿ de 5%. Resultados . Genotipo selvagem de ambos os polimorfismos de VEGF prevaleceu em todos os grupos (P>0,05). VEGF serico aumentado foi observado em G1 e G3, relacionado com o alelo mutante de VEGF-C936T e VEGF-A1154G, respectivamente, comparado com o genotipo selvagem (P=0,02; P=0,02), bem como em G1 versus G2 e G3 para VEGF-C936T, e G1 comparado a G2 para VEGF-A1154G (P<0,05, para ambos). Observou-se superexpressao de VEGF em G1 (3,85), comparado a G2 (0,76) e G3 (1,95;P=0,02, para ambos), assim como de VEGF e AFP em pacientes classificados no estágio D (19,97 e 8,86), comparado àqueles no estágio B (1,96 e 0,03; P = 0,008 e P = 0,001, respectivamente). Pacientes no estágio C apresentaram maior expressão de CTNNB1, comparado ao estágio B (18,40 versus 0,90; P = 0,008). Houve aumento de níveis séricos de GPC3 (2,8ng/mL), CSTB (0,99ng/mL), VEGF (264,8pg/mL) e AFP (20,3ng/mL) em pacientes com CHC comparado aos controles (2,9ng/mL, 0,6ng/mL, 185,2pg/mL, 2,6ng/mL; P<0,05 para todos). GPC3 e VEGF mostraram-se relevantes na discriminação entre G1 e G4 (área sob a curva = 0,82; 0,71, respectivamente). CSTB apresentou poder discriminatório na comparação entre os grupos com VHC e controle (área sob a curva = 0,74). Notou-se correlação positiva para expressão entre todos os genes, exceto de CSTB correlacionado apenas com CTNNB1 (r=0,43; P=0,01), e GPC3 com VEGF (r=0,49; P=0,008). Conclusão – Polimorfismos de VEGF-A (C936T e A1154G) não se associam com cirrose, CHC e sobrevida, entretanto, a presença dos alelos mutantes influencia níveis séricos de VEGF. Ressalta-se a sensibilidade de CSTB (proteção celular) sérico para diagnóstico de VHC, VEGF (angiogênese) e GPC3 (proliferação celular) séricos demonstram sensibilidade e especificidade para diagnóstico de CHC. Expressão aumentada, particularmente, de VEGF em pacientes com CHC em estágio terminal (BCLC-D) confirma VEGF como indicador de prognóstico na carcinogênese hepática. A correlação da expressão de VEGF com AFP, GPC3 e CTNNB1 sugere a integração entre marcadores de angiogênese, sinalização e proliferação celular em CHC e hepatite C.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }