@MASTERSTHESIS{ 2019:1292438181, title = {Aspectos associados à gravidez na adolescência}, year = {2019}, doi = "1445", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/563", abstract = "Uma atenção especial deve ser direcionada à fase da adolescência devido às diversas experiências relacionadas ao desenvolvimento físico, biológico, mental, social e emocional. Apesar de biologicamente capacitados para a reprodução, os adolescentes ainda não estão preparados emocionalmente para a prática sexual e a parentalidade. Em São José do Rio Preto-SP, o indicador de gravidez na adolescência está acima da média em diversas Unidades da Atenção Primária à Saúde (APS). Portanto, é necessário dimensionar estratégias para a redução destes indicadores. Objetivo: Identificar o perfil socioeconômico e obstétrico das gestantes adolescentes atendidas nas unidades de atenção primária à saúde e analisar os aspectos associados à gravidez na adolescência. Método: Estudo descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 100 gestantes adolescentes atendidas na APS do município de São José do Rio Preto-SP, por meio de entrevista semiestruturada e de um Instrumento de Avaliação Socioeconômica. Foram feitas análises estatísticas descritivas com cálculo de números absolutos, percentuais, medidas de tendência central e de variabilidade e análises estatísticas correlacionais (Pearson e Odds Ratio) por meio do Software SPSS Statistics (versão 19.0) atreladas às funcionalidades da ferramenta Excel. Resultados: As adolescentes apresentaram idade média de 17,45 anos, 68,0% não estavam estudando, 65,0% estavam casadas ou em união estável e 79,0% não estavam trabalhando. A primeira relação sexual ocorreu em média com 14,46 anos, 70,0% não estavam utilizando método contraceptivo quando engravidaram, apesar de 99,0% conhecerem algum método, 100,0% procuraram a unidade de saúde quando descobriram a gestação, e 91,0% engravidaram de parceiro fixo. Associou-se a não continuidade dos estudos por gestantes adolescentes com idade entre 15 e 19 anos, estado civil casada ou em união estável, menores faixas salariais, primeira relação entre 15 e 19 anos, recebimento de apoio na gestação, parceiro fixo e relacionamento estável. Conclusão: Verifica-se que variáveis socioeconômicas, demográficas, vida sexual e reprodutiva, relacionamento e apoio após o parto interferem na continuidade dos estudos de gestantes adolescentes. Torna-se necessário o empoderamento das meninas e o desenvolvimento de projetos de vida, que possam lhes proporcionar tanto o trabalho quanto o estudo.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }