@MASTERSTHESIS{ 2019:1323614997, title = {Psicossomática, dor e alexitimia: a prevalência de alexitimia nos sujeitos com dor crônica e transtorno psicossomático}, year = {2019}, doi = "1429", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/547", abstract = "Atualmente, a Psicossomática é considerada um grande campo de conhecimento a ser mais explorado. A lógica psicossomática não distingue corpo e psique, mas os compreende e estuda como uma unidade integrada, interdependente e complexa. No campo da psicossomática, a alexitimia é considerada hoje, como uma das situações favorecedoras, que parece aumentar a vulnerabilidade às doenças e experiências de dor. Pelo fato da comunicação simbólica estar limitada, a alexitimia foi descrita como sendo um fator particular de risco em sujeitos psicossomáticos. Objetivo: Estudar a correlação entre a dor crônica com o processo psicossomático e a alexitimia. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter quantitativo e análise qualitativa de conteúdo. Foram analisados 40 sujeitos em um estudo correlacional entre doenças psicossomáticas, dor crônica e Alexitimia. O cenário da pesquisa foi a Clínica da Dor, ligada ao Hospital de Base de São José do Rio Preto SP. Os sujeitos foram selecionados seguindo os critérios: 1. Idade entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos; 2. Atendidos pelo ambulatório de dor com queixa de dor não neuropática e presença de transtorno psicossomático avaliado clinicamente, no período de julho de 2017 a setembro de 2018; 3. Sujeitos convidados aleatoriamente, com aceite voluntário. Foi realizada entrevista de anamnese, e aplicados os instrumentos: 1. Toronto Alexithymia Scale-TAS - 20; 2. Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida (SF-36), 3. Inventário de Depressão de Beck e 4. Inventário Breve de Dor. Os dados foram analisados com base no referencial teórico da psicossomática psicanalítica, e as informações quantitativas foram analisadas pela estatística descritiva. Resultados: Na análise demográfica, 67% são mulheres, o estado civil dos sujeitos é de maioria em união estável/casados 63%, com uma média de idade na faixa dos 49,9 anos. Nesta amostra, 42,5% tem entre 5 e 8 anos de escolaridade; 27,5 está desempregada e 27,5 recebe algum tipo de benefício do governo. Houve significância entre dor e alexitimia, sendo esta prevalente na maioria dos sujeitos. A dor foi identificada como fator de risco para piora da qualidade de vida em todos os domínios. A intensidade da dor nas atividades gerais da vida, de acordo com a percepção dos sujeitos, foi de 8,12 ±1,13. O maior impacto da dor é observado, no que se refere a sua interferência no potencial laborativo, 8,72 ±1,55; houve prevalência de alexitimia 65% considerando homens e mulheres. Escores elevados de alexitimia, com uma média 75,66 ±8,08 foram identificados. Dentre os três fatores avaliados, o que diz respeito à dificuldade em identificar sentimentos e distingui-los das sensações corporais, obteve a maior média 28,73 ±4,16, seguido do fator que corresponde à dificuldade em descrever os sentimentos aos outros, com 27,93 ±4,2. Houve presença de correlação entre a percepção da dor e sintomas depressivos (p = 0,39). Conclusão: Sob o olhar da psicossomática psicanalítica, é possível identificar prevalência de sujeitos com alexitimia, que apresentaram maior vulnerabilidade para a percepção de dor, maior presença de sintomas depressivos e manifestação de transtornos psicossomáticos.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade 2::Departamento 3} }