@PHDTHESIS{ 2004:501109921, title = {Doença arterial coronariano na pós-menopausa: fatores de risco e influência da apolipoproteína E no metabolismo lipídico}, year = {2004}, doi = "775", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/524", abstract = "A doença arterial coronariana (DAC) atinge mulheres, principalmente após a menopausa. Fatores de risco incluem idade, história familial (HF), tabagismo, diabetes melito, hipertensão arterial (HAS), hiperlipidemia e obesidade. Na pós-menopausa, o perfil lipídico está sujeito a alterações. O nível de TG pós-prandial está associado a DAC, sendo mais importante que no jejum para a aterogênese. A apoE e suas isoformas têm papel etiológico no desenvolvimento da aterosclerose, estando o fenótipo E3/E4 associado com DAC em relação a E2E3 e E3/E3. Os objetivos deste estudo foram identificar fatores de risco para DAC na pós-menopausa, analisar prevalência de alelos e genótipos para apoE e sua influência no perfil lipídico, e avaliar cinética do metabolismo de TG após dieta-teste rica em lipídios e sua associação com polimorfismo genético da apoE em mulheres com ou sem DAC. Foram estudadas 180 mulheres em pós-menopausa, distribuídas em dois grupos conforme presença ou ausência de DAC (idade = 60,75,8 e 60,75,5 anos, respectivamente). Foram coletadas amostras de sangue venoso para dosagens de CT, LDLc, HDLc e TG de jejum de 12 horas, 3 e 6 horas após ingestão de dose única de dieta lipídica, correspondente a 50g de gordura/m2 de superfície corporal. Ambos os grupos foram subdivididos de acordo com os níveis de CT ( 200mg/dL, = 201-239mg/dL e 240mg/dL). O DNA foi extraído de leucócitos de sangue periférico coletado com EDTA e analisados por eletroforese em gel de poliacrilamida. Dentre os fatores de risco apenas HF (70%) e HAS (76%) associaram-se a DAC, enquanto controles mostraram 44,4 e 44,4%, de freqüência respectivamente; (P<0,0001). O alelo 4 mostrou freqüência significantemente mais elevada nas pacientes (0,15) em relação aos controles (0,07; P=0,0282). Houve aumento significante nos níveis de CT, LDLc e VLDLc nas pacientes (25965,7; 170,660,1; 38,621,1mg/dL, respectivamente) em relação aos controles (227,542,3; 136,036,9; 30,717,2mg/dL; P<0,0001; P<0,0001; P=0,025, respectivamente). A concentração média de HDLc, por outro lado, mostrou-se reduzida nas pacientes (50,212,0mg/dL) comparado aos controles (56,516,7mg/dL; P=0,0091). Os níveis de TG de jejum mantiveram-se aumentados em pacientes e controles (197113,8; 168,093,0, respectivamente; P=0,056). No polimorfismo da apoE, considerando os genótipos 3/3 e -/4, não houve diferença significante em relação à CT, LDLc, HDLc, VLDLc e TG nas pacientes. Os controles portadores do genótipo -/4 apresentaram menor valor de TG relação aos 3/3 (131,249,9; 174,698,6mg/dL, respectivamente), embora sem diferença significante. Houve aumento nos níveis de HDLc nos controles em relação aos pacientes considerando-se genótipos -/4. Na fase pós-prandial os controles mostraram redução significante nos valores de TG (246,0162,8mg/dL) em relação ao grupo DAC (292,2161,4mg/dL; P<0,05) após 6 horas, sendo essa redução associada ao genótipo -/4. Portanto, hipertensão e história familial associam-se a DAC na pós-menopausa. O alelo 4 da apoE, embora mais prevalente em pacientes com DAC nessa fase, não influencia seu perfil lipídico, entretanto, parece desempenhar efeito protetor ao associar-se a níveis elevados de HDLc apenas em mulheres sem a doença. A cinética de TG, semelhante em ambos os grupos, revela associação entre alelo 4 e remoção acelerada de TG nos controles, sugerindo efeito protetor na fase pós-prandial de mulheres na pós-menopausa.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }