@MASTERSTHESIS{ 2017:1306358038, title = {Perfil dos comunicantes intradomiciliares de hanseníase em uma cidade hiperendêmica}, year = {2017}, doi = "1402", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/505", abstract = "A hanseníase constituí um problema de saúde pública no Brasil, o segundo mais endêmico do mundo. O domicílio é apontado como importante ambiente de transmissão da hanseníase. Objetivo. Identificar e descrever o perfil clínicoepidemiológico dos doentes de hanseníase e o perfil sociodemográfico e epidemiológico dos seus comunicantes intradomiciliares. Confirmar a quantidade de comunicantes intradomiciliares com os dados já contidos nos prontuários e nas fichas de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação dos casos. Verificar a situação vacinal da BCG-id dos comunicantes intradomiciliares. Método. Pesquisa quantitativa, descritiva, transversal e retrospectiva, realizada no município de Fernandópolis, SP. A população constituiu-se 99 casos notificados com hanseníase e 146 comunicantes indradomiciliares, 2013 a 2014. Foram coletados dados dos prontuários, e por meio de entrevista, dados dos contatos. O critério de inclusão foram os comunicantes de hanseníase diagnosticados entre 2013 a 2014, de Fernandópolis/SP e os de exclusão menores de 18 anos de idade. Houve a aprovação do CEP/FAMERP. Resultados. O perfil dos 99 casos de hanseníase, é de pessoas em idade produtiva, média de 49 anos, presença da doença em < de 15 anos, estado civil, casados e baixa escolaridade. Predomínio da forma operacional Multibacilar e BAAR negativo. Foram encontrados 146 comunicantes intradomiciliares, com o perfil sóciodemografico muito semelhante aos dos doentes. Residiam de 10 ou anos mais no município. A maioria relatou que não fizeram exame dermatoneurológico. O enfermeiro foi o profissional que mais os avaliou e não sabiam sobre sua importância. Sobre a situação vacinal 124 (84,9%) contatos possuíam uma cicatriz da BCG-id e desses, 65 (52,4%) não receberam nenhuma dose após a descoberta do caso e 56 (45,2%) receberam uma. Foram 28 casos novos intradomiciliares que adoeceram após o diagnóstico do caso índice.Conclusão.Verificou-se que o perfil dos comunicantes é muito semelhante aos dos casos índices, fator de risco de contrair a doença. O controle dos comunicantes é um dos pilares estratégicos para a quebra da cadeia epidemiológica da doença. Esse estudo aponta que o controle dos comunicantes exige dos profissionais de saúde um visão mais global, ampliada, além da notificação do caso no SINAN e do tratamento poliquimoterápico e uma valorização do controle de comunicantes intradomiciliares. A unidade de saúde deve utilizar mecanismos de controle referentes aos comunicantes, analisar os indicadores epidemiológicos e operacionais do Programa e realizar mais ações de educação em saúde para empoderar os doentes e seus familiares na criação de vínculos com os profissionais de saúde garantindo uma maior proximidade.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 2::-2907770059257635076::500} }