@PHDTHESIS{ 2017:1958036817, title = {Fatores prognósticos dos pacientes com esclerose mesial temporal submetidos à corticoamigdalohipocampectomia em centro terciário}, year = {2017}, doi = "1342", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/485", abstract = "A esclerose mesial temporal (EMT) é a doença mais comumente encontrada em uma série de cirurgia para epilepsia. Idade de início precoce, um histórico de convulsões febris, descargas epileptiformes no EEG, duração da epilepsia, número de crises convulsivas generalizadas, tipo de auras e gravidade dos transtornos psiquiátricos são possíveis fatores prognósticos em pacientes com EMT. Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar os resultados da investigação clínica, semiótica, psicológica, eletrofisiológica e neuroradiologica, relacionando suas descobertas com o prognóstico dos pacientes com EMT que foram submetidos à córticoamígdalohipocampectomia (CAH). Métodos: De 1214 pacientes avaliados para cirurgia no Centro de Epilepsia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), um centro terciário de epilepsia no Brasil, 400 pacientes foram submetidos a CAH para EMT. Exames e dados clínicos foram analisados e comparados com os resultados da classificação de Engel. Resultados: De todos os itens analisados, a ressonância magnética mostrou uma maior influência sobre o resultado dos pacientes. Sobre a avaliação clínica, os antecedentes patológicos, a idade no momento da cirurgia, a duração da epilepsia, lesões perinatais, uma história familiar de epilepsia, convulsões febris, alterações neuropsicológicas e presença de crise tônico-clônica generalizada tiveram uma significância estatística. Uma relação significativa foi encontrada entre o lado do EMT, a RME e SPECT com EEG ictal bilateral mostrando resultados piores. Os resultados cirúrgicos correlacionados com EEG ictais e interictais não mostraram diferença na análise de descargas unilateral ou bilateral, independentemente se o EEG era interictal ou ictal. Analisando-se os pacientes pelo tipo de aura, aqueles que tinham auras extratemporais tiveram pior resultado no pós-cirúrgico e na classificação de Engel. Enquanto auras mesiais, aparentemente, são bons fatores prognósticos. Pacientes sem aura também tiveram pior prognóstico. Auras simples e múltipla não tiveram nenhuma diferença. Conclusão: Afim de identificar os candidatos mais apropriados para CAH, é muito importante considerar os fatores prognósticos associados com resultado favorável para o aconselhamento de pacientes na prática diária.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::-6954410853678806574::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }