@MASTERSTHESIS{ 2016:504456000, title = {Predição do desenvolvimento folicular: estudo de reserva ovariana em ciclos de fertilização assistida}, year = {2016}, doi = "1314", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/478", abstract = "A pesquisa na infertilidade tem evoluído com estudos constantes e avanço tecnológico. Os objetivos ao avaliar a reserva ovariana são predizer as chances de resposta à indução e selecionar a dose “ótima” para a hiperestimulação ovariana. Dentre os aspectos da história clínica, a idade é considerada fator determinante de fertilidade. Trabalhos demonstram aparente correlação entre o volume ovariano, a contagem de folículos antrais e o estado funcional dos ovários. A dosagem sérica basal de hormônio folículo estimulante tem sido utilizada como um marcador de insuficiência ovariana. A dosagem do hormônio anti-Mulleriano tem sido usada como marcador precoce e sensível da reserva ovariana. Esse hormônio está fortemente associado à contagem de folículos antrais. Apesar da importância da medida da reserva ovariana, a melhor maneira de avaliar o status folicular corretamente permanece controversa. Objetivos: O objetivo principal é identificar se os métodos usuais de avaliação da reserva ovariana como a idade, o hormônio folículo estimulante, o volume ovariano e a contagem de folículos antrais são suficientes para a identificação da melhor resposta ao desenvolvimento folicular. O objetivo secundário é verificar se a dosagem de hormônio anti-Mulleriano é auto-suficiente na avaliação da reserva ovariana. Casuística e Método: Estudo retrospectivo de coorte, que envolveu pacientes em tratamento de Reprodução Assistida no Instituto de Medicina Reprodutiva de abril de 2009 a julho de 2014. Foram avaliadas idade, exames bioquímicos e ecografia. Os dados foram analisados na predição do desenvolvimento folicular e suas relações entre si, utilizando para análise estatística o programa Statistical Package for Social Sciences. Resultados: Dos 293 casais incluídos, 50,2% apresentavam infertilidade por fator ovariano. A média de idade foi de 34,7 anos. Considerando a idade como principal variável, foi observada uma correlação significativa e negativa com volume de ambos ovários (ovário direito cc=-0,21; esquerdo cc=-0,22; ambos p˂0,0001), e com contagem de folículos antrais (ovário direito cc=-0,38; esquerdo cc=-0,47; ambos p˂0,0001). Considerando contagem de folículos antrais como variável principal, foi observada uma correlação significativa e positiva com total de oócitos recrutados (ovário direito cc=0,73; esquerdo cc=0,72; total folículos antrais cc=0,77; todos p˂0,0001). Quando correlacionamos contagem de folículos antrais com os folículos recrutados maiores do que 18 mm, observa-se que com um ponto de corte de 12 folículos antrais, tem-se um valor preditivo positivo de 99% e uma área da curva ROC de 0,76. Três grupos de acordo com o número de folículos antrais foram separados: menos que seis, de seis a 15 e mais que 15, observa-se que o primeiro subgrupo apresentou idade maior que os outros grupos (p˂0,0001) e menor número de folículos recrutados que os outros grupos (p˂0,0001). Conclusões: Concluimos com nosso trabalho que a idade e contagem de folículos antrais são eficientes preditores da resposta ovariana em ciclos de Reprodução Assistida. A dosagem de hormônio folículo estimulante e o volume ovariano não são marcadores específicos para a resposta ovariana aos protocolos de indução da ovulação. A dosagem de hormônio anti-Mulleriano parece ser um excelente marcador da reserva ovariana e nos leva à necessidade de novos estudos complementares.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::-6954410853678806574::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }