@MASTERSTHESIS{ 2018:484457523, title = {Ação antiangiogênica da melatonina pela modulação do supressor tumoral miR-152-3p em linhagens de câncer de mama}, year = {2018}, doi = "1349", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/469", abstract = "O câncer de mama representa o segundo tipo tumoral que possui os maiores índices de mortalidade, sendo o mais comum entre as mulheres. As causas desses altos índices de mortalidade têm relação com a alta proliferação e formação de metástases, e para a progressão tumoral, é necessário o crescimento de novos vasos sanguíneos, a angiogênese. Este evento pode ser estimulado por diversos fatores, como o receptor tipo 1 do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1R), o fator induzido por hipóxia 1 alfa (HIF-1α) e o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). Os miRNAs podem induzir o silenciamento de genes relacionados com a angiogênese pelo pareamento com determinado RNA mensageiro (RNAm) específico, resultando na degradação desta molécula. A melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina), principal hormônio produzido e secretado pela glândula pineal, possui diversas funções fisiológicas e comprovada ação antitumoral, inclusive ação antiangiogênica. Esse hormônio pode regular miRNAs e genes relacionados a esse processo. Objetivo: Avaliar a capacidade da melatonina em modular o miR-152-3p e seus alvos, em células de câncer de mama triplo-negativo. Material e Método: Após a definição da concentração de melatonina a ser utilizada pelo ensaio de viabilidade celular, foi avaliada a expressão diferencial dos miRNAs na linhagem MDA-MB-468, após o tratamento com melatonina, utilizando-se a placa RT² Profiler™ PCR Array Human Breast Cancer que contêm 84 miRNAs relacionados ao câncer de mama. Uma análise in silico foi realizada para seleção de um miRNA envolvido na angiogênese e seus potenciais genes-alvo. A superexpressão do miR-152-3p foi realizada nas células MDA-MB-468 e MDA-MB-231 por transfecção transiente e após, a quantificação relativa de sua expressão e de seus genes-alvo IGF-1R, VEGF e HIF-1α foram avaliadas por PCR em tempo real. A quantificação da expressão proteica dos genes foi verificada por imunocitoquímica. Resultados: O ensaio de viabilidade celular na linhagem MDA-MB-468, demonstrou que as células tratadas com 1 mM de melatonina tiveram os menores valores de viabilidade (p<0,05). A análise dos miRNAs por PCR Array na linhagem MDA-MB-468 apontou seis miRNAs regulados positivamente e sete miRNAs regulados negativamente, após o tratamento com a melatonina. A avaliação da expressão gênica demonstrou que a superexpressão do miR-152-3p foi influenciada pela melatonina, levando ao aumento da expressão dos genes IGF-1R, HIF-1α e VEGF na linhagem MDA-MB-468. Já na linhagem MDA-MB-231 a melatonina não influenciou a expressão do miR-152-3p e diminuiu a expressão dos genes-alvo. Por fim, a imunocitoquímica revelou que a melatonina e a superexpressão do miR-152-3p foram capazes de diminuir a expressão proteica de IGF-1R, HIF-1α e VEGF nas linhagens MDA-MB-468 e MDA-MB-231. Conclusões: A melatonina foi capaz de modular a expressão do miR-152-3p e de seus genes-alvo envolvidos com a angiogênese no câncer de mama triplo-negativo. Portanto, este estudo confirma a ação da melatonina no importante evento celular de angiogênese, processo determinante para a progressão da doença e ainda indicá-la como potencial protocolo terapêutico para o câncer de mama triplo-negativo.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::-6954410853678806574::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }