@MASTERSTHESIS{ 2018:594010839, title = {Reabilitação profissional em trabalhadores de um complexo hospitalar terciário}, year = {2018}, doi = "1361", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/454", abstract = "O trabalhador adoece muitas vezes em decorrência da função exercida, da sobrecarga de trabalho e às vezes dupla jornada. Em muitas situações o trabalhador é levado a extrapolar os seus limites físico-emocionais ocasionando em um afastamento do trabalho. Esta pesquisa foi desenvolvida na Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto – Funfarme, complexo hospitalar terciário. Levou-se em consideração os dados da Previdência Social e o contexto no município de São José do Rio Preto- SP para avaliar o processo de reabilitação profissional e os aspectos psicológicos envolvidos. Objetivo: Identificar os principais aspectos do sofrimento psíquico e a ressignificação do trabalho na nova função, além de traçar o perfil dos trabalhadores reabilitados, levando-se em conta o cargo, o setor e as condições sócio-histórico-familiares. Objetivou-se também verificar a prevalência de trabalhadores reabilitados da área assistencial comparada a outras áreas de atuação, além de verificar a relação do trabalho pré e pós troca de função, cargo e/ou setor. Material e Método: Estudo transversal com amostra por conveniência dos trabalhadores que concluíram o programa de reabilitação profissional do INSS de janeiro de 2012 a junho de 2017. Levantamento dos prontuários e aplicação do instrumento Índice de Capacidade para o Trabalho. Resultados: Entrevistados 100% dos trabalhadores que concluíram o programa de reabilitação profissional na Funfarme entre janeiro de 2012 e junho de 2017. Observou-se que a média de idade foi 45,7 anos, sendo 87% mulheres. A média de tempo de trabalho na empresa foi de 14,07 anos; 74% eram auxiliares ou técnicos de enfermagem e 26% eram da área operacional. Do total, 57% mudaram de função. Observou-se que 77% dos trabalhadores reabilitados se ausentaram até 24 dias em um período de um ano, devido às consultas médicas, exames ou problemas de saúde. Quanto à autopercepção em relação a capacidade laborativa, 87% responderam ser provável que daqui a dois anos consigam desenvolver o trabalho atual e 64% relataram apreciar as atividades diárias. Em um escore de zero a dez, 80% atribuíram pontuação acima de oito pontos para sua capacidade de trabalho atual. Conclusão: O adoecimento e o afastamento foram processos significativos para resultar no sofrimento psíquico. Observou-se que o retorno ao trabalho acarretou em ansiedade e insegurança. O acompanhamento pela equipe multiprofissional fez com que os trabalhadores reabilitados se sentissem aptos e capazes a desempenhar as atividades, independente do setor e função no qual foram designados.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia::2588426296948062698::500}, note = {Faculdade 2::Departamento 3::2806819863218485658::500} }