@MASTERSTHESIS{ 2016:397182375, title = {Avaliação do estresse oxidativo em pacientes esquizofrênicos}, year = {2016}, doi = "1277", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/411", abstract = "Introdução: A Esquizofrenia é uma doença neuropsiquiátrica complexa, cuja etiologia permanece incompletamente desvendada. Cerca de 30% dos pacientes mostram-se resistentes ao tratamento com medicamentos antipsicóticos, sendo considerados esquizofrênicos refratários. Diversas linhas de pesquisa têm sido desenvolvidas em busca da compreensão dos mecanismos envolvidos na fisiopatologia da Esquizofrenia, com destaque para o papel do estresse oxidativo. Objetivo: Avaliar biomarcadores de estresse oxidativo associados a pacientes com Esquizofrenia, refratários e não refratários ao tratamento antipsicótico e comparar sintomas positivos e negativos em pacientes esquizofrênicos acompanhados em um serviço terciário. Casuística e Método: Foram selecionados 89 indivíduos, divididos em três grupos: G1 - 36 indivíduos saudáveis (grupo controle); G2 - 26 pacientes com Esquizofrenia não refratária; G3 - 27 pacientes com Esquizofrenia refratária. Todos os pacientes preencheram critérios para o diagnóstico de Esquizofrenia, firmado de acordo com o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Os critérios de Kane et al. e os algoritmos do IPAP (International Psychopharmacology Algorithm Project) foram usados para determinar a refratariedade clínica da Esquizofrenia. Os dados clínicos e sociodemográficos dos grupos foram coletados, analisados e comparados. Para a avaliação clínica do estado psicopatológico dos pacientes, foi aplicada a PANSS (Escala das Síndromes Positiva e Negativa). Os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico para dosagens dos biomarcadores de estresse oxidativo: malondialdeído (MDA), capacidade antioxidante total (TEAC), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GSH-Px), realizados por cromatografia líquida de alta resolução e espectrofotometria. As análises estatísticas compreenderam os testes Qui-quadrado (χ2), teste exato de Fisher e teste não pareado de Mann-Whitney. Resultados: Foi observada elevação de MDA e CAT nos grupos de pacientes (G2 e G3) em relação ao grupo controle (G1). A atividade enzimática de GSH-Px mostrou-se reduzida nos grupos G2 e G3, quando comparada ao grupo controle. Os níveis plasmáticos de TEAC permaneceram semelhantes entre todos os grupos estudados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de pacientes (G2 e G3) em relação à análise de todos os biomarcadores estudados (MDA, TEAC, CAT e GSH-Px). Os escores obtidos por meio da escala PANSS não evidenciaram diferenças entre os dois grupos de pacientes (G2 e G3). Os grupos de pacientes mostraram-se semelhantes em relação aos dados sociodemográficos e hábitos de vida estudados. Conclusão: Níveis séricos de MDA, CAT e GSH-Px estão associados à Esquizofrenia, diferentemente de TEAC, que não se associou a essa patologia. Em relação à refratariedade clínica, nenhum dos biomarcadores estudados mostrou associação a essa característica da Esquizofrenia, assim como os escores obtidos pela PANSS, dados sociodemográficos e hábitos de vida.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::-6954410853678806574::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }