@MASTERSTHESIS{ 2016:927620953, title = {Estado nutricional de adolescentes: percepção da autoimagem e riscos de transtornos alimentares}, year = {2016}, doi = "1251", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/351", abstract = "A adolescência é caracterizada por grandes transformações biológicas, emocionais e sociais, podendo ocorrer mudanças no estado nutricional, sendo o aumento de peso uma das principais causas da insatisfação corporal, com ganho de gordura significante entre as meninas e ganho de massa muscular duas vezes maior entre os meninos. Adolescentes obesos são mais susceptíveis à insatisfação corporal, que gera uma negação do próprio corpo, por não se enquadrar aos padrões de beleza da moda. Objetivos: Identificar os riscos de transtornos alimentares de adolescentes, correlacionar com idade, cor, índice de massa corpórea, risco cardiovascular e imagem corporal entre as escolas pública e privada. Casuística e Métodos: Estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa realizado em duas escolas de São José do Rio Preto, do Estado de São Paulo; uma pública e a outra privada. Uma amostra representativa de 546 adolescentes de ambos os sexos, sendo 230 da escola pública e 316 da privada. O instrumento Eating Attitude Test (EAT-26), respondido somente pelas adolescentes. Para avaliação da imagem corporal, foi aplicada a escala de silhueta de Thompson e Gray em ambos os sexos. Foram aferidos os dados antropométricos peso, altura e circunferência de cintura. Utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences, sendo que as médias foram comparadas pelo teste t de Student, as proporções pelo teste Fisher e as associações o teste qui-quadrado. Realizou a análise de correspondência múltipla para observar a relação entre as variáveis coletadas dos adolescentes das escolas públicas e privadas. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: Dos 230 adolescentes da escola pública a maioria apresentou mais de 13 anos; alunos com estado nutricional de sobrepeso e obesidade, com risco cardiovascular, insatisfação com a imagem corporal para excesso de peso e comportamento alimentar de risco para transtorno alimentar. Para o estado nutricional de eutrofia, os adolescentes não apresentaram risco cardiovascular, ausência de risco para transtorno alimentar, mas insatisfação com a imagem corporal por excesso de peso. Alunos com índice de massa corpórea abaixo do peso não apresentaram risco cardiovascular e insatisfação com a sua imagem corporal relacionada à magreza. Dos 316 adolescentes da escola privada, a idade era entre 10 e 13 anos; para o estado nutricional de eutrofia e sobrepeso não apresentou risco cardiovascular, insatisfação com a imagem corporal para excesso de peso e ausência de comportamento alimentar de risco para transtorno alimentar. Há também os alunos classificados com índice de massa corpórea obesidade que relataram estar insatisfeitos com sua imagem corporal para excesso de peso, com risco cardiovascular e comportamento de risco para transtornos alimentares. Adolescentes de baixo peso, associação significativa para ausência de riscos cardiovasculares e comportamento de risco para transtornos alimentares, mas estão insatisfeitos com a imagem corporal relacionada à magreza. Todas essas associações foram significativas em ambas às escolas (p<0,001). Conclusão: O estudo possibilitou identificar adolescentes com comportamento alimentar inadequado, suscitando a necessidade de estratégias educativas para prevenção de transtornos alimentares e imagem corporal.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 2::2907770059257635076::600} }